ERA: métodos [ou melhor, dicas] de estudo

Como podem ter lido na barra lateral do blog, estou fora do país a trabalhar, pelo que o meu tempo disponível e o acesso à internet têm sido e ainda continuam a ser escassos. Deste modo, e como não queria deixar o blog sem um Especial Regresso às Aulas, tenho estado a re-publicar os posts que publiquei no ano passado. E, hoje trago-vos, o último deste posts. Caso tenham alguma dúvida ou alguma questão, porque entretanto vou regressar a Portugal e ter um pouco mais de tempo livre (ainda que não muito, porque ainda tenho mais umas semanas de trabalho pela frente), é só deixarem na secção de comentários ou enviarem um mail para o endereço do blog, que podem encontrar na barra lateral.

Como é habitual nos meus posts deste género, quero só deixar realçar alguns pontos antes de começar a escrever sobre o tema de hoje. Em primeiro lugar, como costumo referir, os “métodos” que aqui vou referir resultam comigo, mas isto não significa que o mesmo possa acontecer com vocês. Cada estudante é como cada qual e no momento de estudar somos todos completamente diferentes uns dos outros. Pode-se é conhecer os métodos de outras pessoas e adaptá-los a nós, criando um método totalmente novo e que é, então, eficaz para nós . Em segundo e, último lugar, eu não vou bem referir métodos de estudo. Este post irá sim incidir sobre algumas dicas para vos ajudar a melhorar o vosso estudo.


A importância do estudo
Muitos poucos são os casos de pessoas (neste caso estudantes) sobredutados, que têm uma capacidade inata e mais desenvolvida para aprenderem e raciocinarem do que o “comum dos mortais”. Não interpretem mal esta minha frase; de modo nenhum quero desvalorizar o trabalho de muitos de nós. Quero apenas realçar que não somos nenhumas máquinas, que não somos computadores e que não nascemos ensinados. Todos nós temos de aprender, como é óbivo, simplesmente uns mais do que outros.

Os conhecimentos não caem do céu como se fossem uma gotinhas de água quando chove. É preciso adquirir estes conhecimentos. Ainda que o nosso cérebro seja como que uma esponja, ou seja, que vá absorvendo várias coisas ao longo dos anos, relacionados ou não com as matérias leccionadas na escola, é importante que todos estes conhecimentos sejam bem organizados e consolidados, de modo a que sejam completamente compreendidos. E é por este motivo que é importante estudarmos. E que o façamos como deve de ser.

Motivação, força de vontade e objectivos
Antes de falar de qualquer método ou dica de estudo, tenho de realçar a importância da motivação. E, como ela, a força de vontade. Eu até diria que o primeiro factor a ter em atenção é que não devemos ver com maus olhos a escola, mas honestamente estaria a ser um tanto ou quanto hipócrita. Não retiro o valor devido a este aspecto, visto que é muito mais díficil fazer-se o que quer que seja quando estamos contrariados, no entanto, isto não é assim tão preto no branco. Eu admito que, sobretudo, no Ensino Secundário, quase nunca ia todos os dias com grande disposição para a escola. E não me interpretem mal, até porque se há coisa que eu mais adoro fazer é aprender. Mas as aulas que tinha nunca foram muito chamativas para mim; o que não se verifica agora na Universidade, visto que até estou com bastante vontade de voltar para as aulas.

O que eu quero dizer com isto é que, acima de tudo, devemos ter força de vontade, motivação e objectivos. Mesmo indo com pouca disposição para a escola, eu sabia muito bem que aquilo era importante para a obtenção dos meus objectivos: entrar no Ensino Superior, para o curso que queria e para a minha primeira opção. A motivação e a força de vontade são das coisinhas mais importantes que devemos ter. Em primeiro lugar, devemos dar mais relevâncias aos aspectos positivos do que aos negativos. Em segundo lugar, ter objectivos é óptimo para nos motivarmos a fazer algo. E deixo-vos aqui uma das melhores citações que já ouvi a este respeito: “Certifica-te de definir pequenos objectivos. E de ter também grandes objectivos. Certifica-te que tens metas elevadas de modo a estares sempre a trabalhar para algo.” by Ryan Lochte. Deste modo, estabelece-se objectivos pequenos, como por exemplo, fazer todos os trabalhos de casa (algo que muita gente deixa sempre para trás) ou ser mais interventivo nas aulas; e, ainda, estabelece objectivos mais altos, como por exemplo, obter uma média superior a 16/17 valores ou teres mais de 18 valores num teste.

Todavia, é sempre importante ter em mente as nossas próprias capacidades. Imagine-se que se tem imensa dificuldade a uma disciplina, em que só se tem negativas baixas. Querer subir, ainda que ao fim de três anos, para um 19 poderá parecer um pouco irrealista demais. Mas estabelecer uma primeira meta nos 10 valores ou até mesmo nos 12/13 valores, será algo mais atingível. Se se superar isso, obviamente, seria óptimo.

Aulas
O que vou dizer é um autêntico cliché, mas a verdade é que é absolutamente importante e essencial para ter sucesso na escola e, sobretudo, na universidade. Durante as aulas devemos saber separar os momentos de lazer daqueles em que devemos prestar atenção. Ainda que até ao Secundário os professores apenas digam, basicamente, aquilo que está escrito nos manuais, o certo é que podem sempre acrescentar algo de novo que, na altura de fazer o teste e/ou exame, pode fazer toda a diferença. E isto ainda mais se aplica no Ensino Superior, visto que as informações que os professores nos fornecem não estão, necessariamente, em livros. Nesta fase é mesmo extremamente importante prestar muita atenção às aulas.

Há professores que, entendendo que 90 minutos de aulas é demasiado tempo para muitas pessoas estarem concentradas, optam por fazer uma espécie de intervalo, no qual dá para descontrair e falar um pouco com os nossos colegas e/ou amigos. Mas como isto não acontece à maioria dos estudantes é importante compreender que as aulas são um local para se aprender e não para se conviver. Costumo ler em blogs e “sites” do género que, nas aulas, não nos devemos sentar ao pé de amigos, sob pena de sermos tentados a passar toda a aula a falar. Eu discordo totalmente. Até porque, pelo menos para mim, seria insuportável estar ao pé de alguém com quem não me daria bem. A questão não é se estamos ou não ao pé de alguém com quem falamos imenso; é sim uma questão de sabermos ter ou não uma boa postura na sala de aula. Durante os 12 anos de escola obrigatória (e mesmo agora na Universidade), sempre estive sentada ao lado das minhas melhores amigas e não era por isso que passava as aulas a falar. Podem sentar-se ao lado de quem se dão bem, mas devem ambos compreender que é nos intervalos que devem aproveitar para pôr a conversa em dia.

Em adição a estas óbvias razões, prestar atenção às aulas é um método muito importante de estudo, na medida em que faz com que parte das matérias fiquem logo “gravadas” na nossa cabeça. Este é meio caminho andado para que, quando necessário, seja bem mais fácil estudar e compreender determinada matéria. E, além do mais, seria muito mais complicado tentarem compreender algo de que nunca ouviram falar. Tomando como exemplo as aulas de Matemática… digam-me lá se não seria complicado tentarem resolver uma equação com duas variáveis, sem ter-se prestado atenção às aulas em que o(a) professor(a) explicou como é que se resolviam estas equações?

Apontamentos
Não me vou prolongar muito sobre este tópico, visto que já o retratei num post anterior (que podem ver aqui). No fundo, o que vou é reforçar a importância dos apontamentos para o estudo e o porquê de eles serem considerados um método de estudo, pelo menos para mim.

Como já vos expliquei no outro post, os apontamentos são como que um relatório daquilo que é leccionado nas aulas. Eles são, assim, uma forma importante para nos relembrarmos sobre aquilo que foi retratado nas aulas. E é pelo facto de serem um registo das aulas que fazem deles um dos métodos de estudo mais importantes. Especialmente no Ensino Superior, eles são a base do estudo, sendo que a eles, como é claro, se deve acrescentar toda uma bibliografia.

Trabalhos de casa
Não há muito que se possa dizer sobre este assunto. Os trabalhos de casa são algo muito menosprezado pelos estudantes. Eu própria admito que não fazia metade deles, que era uma seca fazê-los. Mas também sei o quão importantes eles são, o quão utéis são para aprendermos. Os trabalhos de casa não devem ser vistos como um castigo dados pelos professores; mas sim como um método de estudo, como uma forma de aprendermos.

O fazer-se trabalhos de casa, especialmente se todos os dias, ou dia sim dia não, obrigar-nos-á não só a prestar atenção nas aulas – cujas explicações são importantes para conseguirmos resolver os exercícios – como também a termos a matéria quase sempre fresca na nossa cabeça. E é uma óptima maneira para nos apercebermos, antecipadamente, onde é que temos dúvidas ou onde é que precisamos de trabalhar/praticar mais.


Dica #1
A primeira dica que quero realçar é algo que de certo já ouviram várias vezes, tanto dos vossos pais como dos vossos professores, o que não faz com que não seja super importante. Há que compreender que se deve estudar todos os dias. E, quando digo isto, não estou a dizer para estudarem que nem uns malucos todos os dias. Até pelo contrário, isso seria algo absolutamente contraprodutivo. Devem sim, estudar um pouco todos os dias. Em média umas duas horas por dia. Isto não só proporciona que a matéria se vá assimilando aos poucos na nossa cabeça, como também evita que nos sobrecarreguemos na altura dos testes e/ou exames.

Dica #2
Em conjunto com o que disse acima, devem também começar a estudar antecipadamente, para que não acumulem toda a matéria nas vésperas dos testes. Até o final do Ensino Secundário, para mim, bastava-me começar a estudar, realmente, uma semana antes de determinado teste. Agora que estou no Ensino Superior, começo a estudar “a sério” cerca de três semanas antes de um teste e, começo um pouco mais cedo ainda se tiver vários testes de seguida numa só semana. Pode parecer um exagero, mas garanto-vos que não é.

Por um lado, tem-se o factor de ser bastante a matéria, visto que as cadeiras são semestrais. Por outro lado, há professores que, quando escolhem que matéria é que sai no teste intermédio, optam por estabelecer o limite dessa matéria nas vésperas do teste. Já me ocorreu para um teste deste, sair matéria que dei na aula anterior ao dia do teste. Especialmente por este último aspecto, é que nunca devemos deixar todo para a última. Neste caso, se a restante matéria não estiver já bem assimilada, será muito complicado compreender-se todo em apenas dois ou três dias.

Dica #3
Ainda que o principal seja compreender-se, há certos tópicos em determinadas matérias que podem muito bem serem memorizados. Exemplo disso, são datas de acontecimentos histórias, nomes de autores ou investigadores, entre outros tantos. Nestes casos, há claro que compreender os seus contextos e tudo isso, mas pode-se optar por memorizar um conjunto de datas. Deste modo, podem optar por usar mnemónicas.

Em relação a isto pouco vos posso acrescentar, visto que não sinto necessidade de as usar. De qualquer forma, aquilo a que recorro algumas vezes é à minha memória fotográfica. Ou seja, por exemplo, à medida que vou estudando, vou associando determinados textos ou citações a partes específicas das folhas de apontamentos e resumos que uso. Depois, numa altura de teste e/ou exame, sabendo que me quero lembrar de qualquer tipo de informação, tento visualizar onde é que ela se encontrava. E é claro que, como qualquer método, ele é falível, visto que às vezes por mais que tente não me consigo lembrar de algo. Daí que seja importante compreendermos a máteria, para que não tenhamos que recorrer a métodos como este.

Dica #4
Esta dica já é mais referente aos alunos do Ensino Superior, uma vez que é algo que se verifica mais neste nível de ensino. Há algo para o qual se deve ir muito (mas mesmo muito) bem preparado… E isso são os testes com consulta. Muito ingenuamente, há imensos estudantes que pensam que estes testes são mais fáceis de fazer; mas é aqui que se enganam redondamente. Estes são, na verdade, dos testes mais complicados que poderão fazer na vossa vida. Em primeiro lugar, porque requer que tenham toda a bibliografia necessária com vocês durante o teste. Em segundo, estas bibliografia tem de estar muito bem organizada, caso contrário irão desperdiçar imenso tempo à procura das referências que necessitam. Em terceiro lugar, o nosso cérebro como esponja que é, tem uma grande tendência para memorizar algo que acaba de ler e transpôr exactamente o mesmo depois no papel. Nestes testes, temos de ter uma grande capacidade para nos abstrairmos disso, por assim dizer, e escrever tudo por nossas própria palavras, porque, caso contrário, estaremos a plagiar. Mas é claro, como em qualquer teste, especialmente neste, podemos fazer citações.

Dica #5
À medida que vais estudando todos os dias, podes optar por estudar mesmo aos bocados. Quero eu dizer que, em vez de todos os dias estudares a matéria do início ao fim, divide-a em partes e vai estudando à medida que os vais compreendo. Agora, quando te aproximares mesmo da semana em que tens esse teste, deves sim estudar toda a matéria por inteiro, certificando-te que fica tudo compreendido e nada é deixado para trás.

Por último, deixo-vos aqui um horário semanal para que possam ter uma ideia de como poderão organizar os vossos dias. Este horário foi quase na sua totalidade inventado, sendo que me inspirei no horário de aulas de um curso de 1º ano da minha faculdade.

Para quem não sabe, também no ano passado, eu publiquei uns quantos posts com dicas para ambos os Ensinos Secundário e Superior. Assim, deixo-vos aqui os links para estes posts: link 1, link 2, link 3, link 4, link 5, link 6, link 7 e link 8.

O que é que acharam destas dicas?

ERA: como fazer apontamentos

Como podem ver pelo título, o post de hoje vai ser sobre apontamentos, nomeadamente, como é que estes devem ser feitos. Embora seja uma coisa que muitas vezes (e erradamente) só se associa à Universidade, este também pode ser um bom trunfo para quem ainda está no Ensino Secundário e, até mesmo, nos últimos anos do Ensino Básico (isto é, 3.º ciclo). Os apontamentos não são propriamente uma coisa que tenha muito que se lhe diga. São até bastante fáceis de se fazerem. O certo é que convém ter em conta alguns pontos; pontos estes que vou mencionar aqui. Mas primeiro que isto, gostava de referir que os apontamentos devem ser feitos à nossa própria maneira, visto que cada um de nós tem os seus próprios métodos de estudo e métodos de assimilação da matéria; aspectos estes (apontamentos, métodos de estudo e métodos de assimilação da matéria) que se interligam.

A sua importância
No meu ponto de vista, este é um aspecto importante para garantir que se tem um maior número de informações quando chegar a altura em que se tem de estudar para algum teste e/ou exame. Ainda que eu fizesse poucos apontamentos enquanto frequentei o Ensino Secundário (algo que acontece com a sua frequência também na Universidade – desta vez já não no meu caso), tal como muitos outros tantos estudantes, isto não quer dizer que eles não sejam importantes e/ou úteis. Aliás, este é um factor importantíssimo para o Ensino Superior; pelo menos eu penso assim. Embora não seja a única coisa a que devemos recorrer quando temos de estudar (para isso também temos os livros, por exemplo), é sem dúvida algo que nos poderá ajudar bastante.

Independentemente do nível de escolaridade em que nos encontramos, os apontamentos são sempre úteis na medida em que nos permitem saber o que é que foi falado nas aulas. Ainda que no ensino obrigatório os professores não acrescentem quase nada para além daquilo que se encontra nos manuais e, ainda que no Ensino Superior os professores não façam referência a toda a matéria (daí a importância da bibliografia), o certo é que muitas vezes os professores podem acabar por falar em algo que não encontraremos em nenhuns livros. E se isto sair nalgum teste e/ou exame e não tivermos registado nos nossos apontamentos, são pontos certos que iremos perder. Além do mais, esta é uma boa maneira para estarmos sempre a par do que foi realmente leccionado em cada aula. Eu sei que há sempre os sumários e isso tudo, mas muitas vezes pode-se acabar por não dar tudo sobre o que foi estipulado ou acabar por dar mais qualquer coisa.

Organização dos apontamentos
Se bem que, como já referi acima, os apontamentos devem ser feitos à nossa própria maneira, visto que seremos nós a usá-los, estes devem ter uma certa organização pré-definida. Para que tenham uma maior variedade (ainda que um pouco limitada) no que diz respeito a este tópico, vou sugerir-vos dois modelos de organização dos apontamentos. Como nota, quero apenas dizer que nas aulas eu faço os meus apontamentos num caderno qualquer, geralmente um caderno para todas as cadeiras que tenho nesse semestre. Depois, em casa, é que passo tudo a limpo e guardo nos seus respectivos lugares. Neste tópico, a organização refere-se já aos apontamentos que estão (a ser) passados a limpo.

Este modelo de organização foi-me fornecido por um dos meus professores da faculdade, logo no início do ano lectivo passado. Por acaso, foi até bastante simpático da parte dele. Vou, então, passar a transcrever a legenda para a imagem.

  1. “(…) aqui deverão ser incluídas as notas de tema [ou seja, aqui podem optar por colocar o tema sobre o qual vai recair esta folha de apontamentos] – ex. papel da nobreza de toga”;
  2. “(…) aqui deverão ser incluídas notas o mais fielmente possível, seguindo o plano e a exposição da aula. (…) Questões eventualmente levantadas pelos alunos deverão [ser aqui incluídas] (…) O nr. 2 do apontamento deve conter quatro partes:
  • introdução (objectivos programáticos, unidade de ensino, a que aula se destina);
  • exposição;
  • crítica;
  • conclusão;”
  1. “a parte inferior da folha é destinada a reflexões críticas do aluno ou do professor, bibliografia suplementar, questões em aberto, etc”. [este ponto é o 3 da imagem – não sei porquê, mas isto não me deixou colocar o número 3 no início deste texto]


Como poderão ir perceber com este texto, o meu modelo de apontamentos abrange os mesmos aspectos que aquele do meu professor, que mostro acima. Eu, simplesmente, opto por um outro tipo de organização, que é me mais favorável.

No topo da página, para saber a que aula exacta é que pertencem determinados apontamentos, coloco não só a data da aula, como o seu próprio número. Não é que exista a lição nr. 1 ou 2, como nos ensinos Básico e Secundário, mas assim tenho a certeza que datei bem os meus apontamentos.

De seguida, em baixo, com uma ou duas linhas a separar, aponto o sumário da respectiva aula. Ainda que não seja como nos ensinos anteriores, em que os professores, no início ou no fim de cada aula, escreviam no quadro o sumário dessa aula, na Universidade continuam a existir sumários. A diferença é que os professores não os apresentam. Mas nós temos na mesma acesso a eles: nestes casos, os sumários são colocados na internet, no portal académico da nossa faculdade/universidade. Como penso que os sumários são feitos após terminar cada aula, estes devem corresponder na totalidade ao que foi leccionado.

Porque ao longo de uma aula se vai falando de vários tópicos (melhor dito, temas), penso que é útil colocar-se, no início, de cada texto um título. Este pode ser criado por vocês, mediante o que trata cada texto, ou podem usar algum que tenha sido fornecido pelo(a) professor(a) – isto normalmente acontece quando as aulas são dadas com base em apresentações powerpoint. Caso seja um tema que necessite ter as suas sub-divisões, devem também colocar um sub-título. Mais tarde, quando estiverem a estudar, por irem definindo os temas abordados, será-vos mais fácil encontrar algum texto específico.

Em relação ao texto, não penso que haja muito a dizer. Devo é apenas realçar que não devem fazer um texto corrido. Optem por fazer algo como eu tenho feito nestes posts. Um parágrafo para cada assunto. Usa-se mais folhas, é certo, mas assim os textos ficam mais organizados e será mais fácil para lermos. E textos demasiado corridos tornam-se cansativos, especialmente quando estamos a estudar e a nossa disposição não é das melhores.

Por último, quando os professores fazem referência a alguma bibliografia suplementar (isto porque no início do ano é nos entregue o programa da cadeira), opto por colocar os livros ou artigos no final da folha, dentro de um pequeno rectângulo, de modo a que seja realçado para que eu não me esqueça de ver o que foi sugerido. Eu apenas uso isto quando é sugerido algum tipo de bibliografia adicional.

Qualquer um dos modelos foi feito para o Ensino Superior, mas podem ser perfeitamente usados por quem ainda está nos ensinos Básico e Secundário. Nestes casos, a única coisa que penso que muda é a parte da bibliografia. Como só são usados os manuais, podem utilizar este espaço para salientar alguma informação extra dada pelo(a) professor(a), bem como de algum programa ou artigo que tenha sido falado nessa aula.

Como tirar apontamentos nas aulas?
Visto que vão estar a escrever os vossos apontamentos um tanto ou quanto à pressa, devem utilizar um caderno qualquer para os fazerem. Guardem um outro caderno ou conjunto de folhas para passarem os apontamentos a limpo. Pode-se dizer que se estão a gastar muitas folhas e isso, mas é caso para dizer “não seja por isso”, podem sempre passar os vossos apontamentos a limpo para o computador. Mas aí também irão gastar mais dinheiro, uma vez que terão de os imprimir. De qualquer modo, o próprio passar a limpo os apontamentos é um bom modo para se estudar. Esta prática fará com que o nosso cérebro absorva algumas das informações que estamos a passar.

Não há propriamente maneiras certas e erradas de tirar apontamentos. E, além do mais, cada um deverá fazer isto à sua própria maneira. Mesmo assim, posso-vos dar algumas dicas para vos ajudar.

  • para quem não está habitudado a fazer apontamentos, uma boa táctica é praticar em casa. Quero que dizer, podem ver um documentário (ou algo do género) e ao mesmo tempo que o fazem podem ir tirando apontamentos sobre o que estão a ouvir. Assim já vão com uma ideia de como é que será em ambiente de aulas;
  • têm de ser selectivos em relação ao que querem apontar, isto é, não podem querer apontar tudo (mesmo tudinho) do que ouvem. Não que não seja possível, mas terão muita dificuldade em fazê-lo. Isto até porque nem tudo o que os professores referem é assim tão importante;
  • quanto mais prática tiverem a tirar apontamentos mais fácil será fazê-lo. As primeiras vezes, nomeadamente para quem não está habituado, será complicado apontar muita coisa, mas à medida que vão ganhando experiência, eles começarão a ficar mais completos;
  • optem por usar abreviaturas sempre que possível, mas certifiquem-se que depois irão conseguir identificar todas as palavras que escreveram com base nelas. Dou-vos aqui alguns exemplos, super básicos: que (q), também (tbm), como (c/), não (ñ). Depois, podem ir arranjando abreviaturas para palavras que vão ouvido nas vossas aulas, que serão própria à realidade escolar de cada um de vós;
  • neste sentido, podem também optar por escrever palavras em outras línguas. Isto pode parecer um tanto ou quanto idiota, mas é uma questão de que qualquer método para que façamos os apontamentos mais eficazmente é sempre bem vindo, por mais parvo que pareça. E, muitas vezes, algumas palavras em línguas estrangeiras conseguem ser mais pequenas que as correspondentes em português e, assim, poupas algum tempo. Penso que isto seja mais fácil para quem já está mais habituado a fazer apontamentos e tenha uma boa facilidade a escrever em duas ou mais línguas, sem perder a sua concentração;
  • por último, caso se percam no que estão a passar ou não tenham percebido algum assunto, não hesitem em perguntar ao(à) vosso(a) professor(a) para que vos explique o tópico X melhor. É para isto que eles lá estão, para vos ajudar.

O que se pode fazer para os apontamentos ficarem mais completos?
Isto é algo que penso que muitas pessoas não façam. Não é nada absolutamente vital para os apontamentos serem melhores que outros, mas é sempre um extra. E como se costuma dizer “conhecimento não ocupa lugar”. O primeiro aspecto a realçar sobre este tópico, é que devemos ser muito selectivos em relação às fontes a que vamos buscar os nossos extras. Desde já, a wikipedia está absolutamente fora de questão – ela é apenas útil para se fazer pequenas biografias de pessoas a que se tenha feito referência nas aulas. As melhores fontes são sem dúvida artigos ou livros científicos – estes não têm necessariamente de fazer parte da bibliografia da respectiva cadeira, devem é certificar-se que a sua informação é fidedigna.

Informações extra podem ser, por exemplo, uma pequena biografia de algum(a) autor(a); um resumo de um artigo que tenha sido referenciado na aula; datas, nomes e locais relacionados com a descoberta de algo. Mediante o que estão a passar a limpo, poderão sentir ou não a necessidade de procurarem informação extra sobre o que estão escrever.

[são três imagens; infelizmente, duas delas ficam meio sobrepostas]

Espero que este post vos seja útil. O que acharam destas “dicas”? Têm por hábito fazer apontamentos?

ERA: o que levar para as aulas de Educação Física

Embora os últimos posts do ERA tenham sido feitos para ambos os Ensinos Básico, Secundário e Superior, este será apenas dirigido para os estudantes até ao 12.º ano, visto que é neste ano que terminam as aulas de Educação Física.

Sei que isto não está propriamente relacionado com o tema do post, mas senti que era algo que poderia dizer aqui, como passagem de experiência. Como já devem saber, para quem está no Ensino Secundário, a disciplina de Ed. Física – ainda que obrigatória – vai deixar de contar para a média final do Secundário. Não me vou pronunciar sobre se foi ou não uma boa medida por parte do novo Ministério da Educação, porque isso depende muito de pessoa para pessoa e da nota que cada um tem (ou tinha) na disciplina. Mas sim dizer-vos que, embora não conte para a média, não significa que é para se desleixarem completamente, até porque continua a ser uma disciplina com avaliação à qual não se pode chumbar. É certo que nem todos têm jeito para o desporto [e quando digo isto não me refiro só às raparigas; sim, porque também há rapazes sem jeitinho para a coisa] e que nem todos os estudantes gostam desta disciplina, por isso é que eu acho que ela deve ser encarada como um modo grátis de fazeres, no mínimo, 3h semanais de exercício físico, tão essencial para cuidares da tua saúde e, também, do teu corpo.

De qualquer modo, passando ao verdadeiro assunto deste post, então o que é que é necessário levares contigo para as aulas de Educação Física?

Mochila/Saco
O tipo de saco ou de mochila que se deve levar nestes dias depende, essencialmente, se se toma ou não banho na escola. E depende também do local onde vais ter as aulas. Para entenderem melhor o que vos quero dizer, proponho os seguintes cenários:

Tomar banho em casa:

  • nos dias em que se praticam desportos – isto só se aplica para quem os faz ao ar livre; eu, por exemplo, fazia todas as minhas aulas dentro de ginásios -, se assim o preferires, podes ir já com os ténis calçados. Deste modo, só tens de levar contigo a roupa. Nestes casos, podes optar por levar todas as tuas coisas numa mala grande (exemplos na imagem abaixo);
  • se for uma aula de ginástica, por exemplo, praticada no interior, deves levar contigo uns ténis lavados, pois não é nada higiénico – nem para ti nem para os outros – usar-se em ginásios ténis que vêem da rua que estão completamente sujos. Assim, porque uns ténis são volumosos convém que leves algo maior, como mochilas (exemplos na imagem abaixo).

Tomar banho na escola:

  • seja para aulas ao ar livre ou dentro de um ginásio, como tens de levar, para além da roupa, toda uma gama de produtos de higiene, por tomares banho na escola, deves optar por levar sacos (sugestões na imagem abaixo). Estes são espaçosos e assim podes levar contigo todos os produtos que necessitares.


Roupa e ténis (e acessórios)
Em relação a que tipo de roupa é que devem usar, penso que não haja nada de novo a acrescentar a vocês. As seguintes peças de roupa e calçado devem estar sempre presentes:

  1. umas calças ou calções (de preferência de algodão)
  2. um top ou uma t-shirt
  3. uma sweatshirt ou um hoodie (para os dias mais frios e quando tens aulas ao ar livre)
  4. uns ténis
  5. umas meias
  6. umas sapatilhas (para as aulas de ginástica)
  7. elásticos para o cabelo

Para além disto, devem ter em atenção os seguintes pontos:

  • no que diz respeito às peças de roupa, opta por não usar roupa que seja muito apertada, como é o caso de leggings. Por um lado, é um tipo de calças que é demasiado transparente, o que considero que é péssimo para este tipo de actividade. Por outro lado, é um material que se cola demasiado ao nosso corpo e, com o suor de tanto exercício físico à mistura, torna-se muito pouco higiénico usar peças de roupa como esta;
  • ao invés dos tops desportivos ou de um soutien normal (naqueles que utilizes no dia-a-dia), deves utilizar um soutien apropriado para fazer desporto (como o que podes ver na imagem abaixo), uma vez que este proporciona um maior apoio para o teu peito permitindo que possas fazer qualquer tipo de actividade física;
  • quando comprares sapatilhas (isto se já não tiveres umas de anos anteriores), deves certificar-te que são apropriadas para ginástica, isto porque nem sempre é feita, nas lojas, a distinção entre sapatilhas ditas normais e aquelas que se usam para o ballet. E, para além disso, certifiquem-se que os vossos pés se sentem confortáveis dentro das mesmas, visto que irão estar com elas calçadas por mais de 1h;
  • deves ter sempre contigo um (ou dois) elásticos para o cabelo, de modo a que este esteja sempre apanhado. Isto não só irá facilitar a tua visão, visto que não terás cabelos à frente dos teus olhos; como, muitas vezes, os professores de Ed. Física querem que as suas alunas andem sempre com o cabelo apanhado;
  • e, algo que já deves saber mas que nunca é demais salientar, não deves utilizar quaisquer tipos de acessórios nestas aulas, sob pena de te aleijares ou aleijares alguns dos teus colegas. Mas existem as excepções: as pulseiras de tecido e alguns brincos podem ser utilizados. Se tiveres acabado de furar as tuas orelhas ou estiveres a usar os brincos com que as furaste não há um grande problema. Se não tiveres nenhuns assim e os teus furos nas orelhas tiverem uma grande tendência a começarem a fechar, podes optar por usar nas tuas orelhas uns piercings para umbigo (como estes). A nível de brincos, se possível, o melhor é mesmo não usares nada.


Produtos de Higiene
A decisão de tomar banho na tua escola deve ter em conta alguns factores. Primeiro, convém que a tua escola tenha as condições mínimas para que o possas fazer. Eu quando andava no Básico poderia tomar banho na minha escola, mas as condições até que nem eram as melhores e, como era ao último tempo, era sempre melhor tomar banho em casa. Em segundo lugar, tens de ver se tens tempo para o fazer ou não. Se tiveres uma aula a seguir a Ed. Física, podes também optar por não lavar o teu cabelo. Por um lado, poupas tempo e consegues chegar a horas à próxima aula. Por outro lado, evitas andar com o cabelo molhado, diminuindo, devido a esse facto, apanhares uma constipação.

Se decidires que tomas banho na escola, eis os produtos de higiene que deves levar contigo?

  1. champô
  2. condicionador
  3. gel de banho
  4. desodorizante
  5. creme hidratante para pés, corpo e cara
  6. chinelos
  7. toalha/s
  8. escova
  9. secador pequeno (do género daqueles de viagem)

Para além disto, deves levar contigo roupa interior lavada para substituires por aquela que usaste durante a aula de Ed. Física.


Foi-vos útil este post? Têm por hábito tomar banho nas vossas escolas?

Day 37: One Day Trip: Saint-Géry – Cabrerets – Rocamadour

My last entire weekend in France is officially over, which means that I only have one week left. Thinking about this is quite depressive. On one hand, I do miss my home (especially my bed and bathroom), family and friends and I’m looking forward to my last year at university (even though it’s going to be a hard year), but on the other hand, I kind of wouldn’t mind having more weeks of work here. One thing is sure, there’s a lot of stuff that I’ll miss about this experience, both the people and the way we work here. This will be probably the last time I’ll write a post about my time in France before I go back to Portugal. As we did on the last weekend (you can see the post I made about it here), we decided to do another one day trip. I didn’t go with the same group of people, which is something that makes me feel sad because I’d love to still have my buddy with me, who has already flew back to the United States. This time, thankfully, all the planing was super easy because there were only five of us and everyone had the same idea – going to Les-Eyzies. However, after talking to one of our coordinators, we decided to change our plans: we ended up by wanting to see Pech Merle and Rocamadour, since our money on a rented car would be better spent this way. I’ll organize this post in the same way I did for the last one.

Saint-Géry
We didn’t do much at this little village but we stopped there to get some coffee, since we woke up too early. I’m only showing it because I thought it was cute. Our journey today was all done in the Lot department; the department next to the one where we live and work – Dordogne. Something that I didn’t notice before entering the town, is that we were in the Midi-Pyrénées region, where I’ve been in previous years. I was going to said that this is one of my favourite regions in France but that would be a total lie, because I cannot choose just one; I would have to say that they are all pretty in their own particular way. One of the main things I liked about this little village was the fact that it is surrounded by hills and mountains. This is definitely one of my favourite types of landscape.

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Cabrerets
This was our first stopped. In this town we have the Grotte de Pech Merle. I honestly thought that this cave was closed to the public, so I am pretty damn happy that I was absolutely wrong. Thank you so much D. for telling us about this cave. This is another example of a prehistoric cave painting site, discovered in 1922 by two teenage boys – André David and Henri Dutetre. This is actually funny, because Lascaux I was also discovered by teenage boys, who ended up exploring the cave after randomly discovering it. The paintings are dated from the Gravettian, one of the cultures of the Upper Paleolithic. However, some paintings may be dated from the Magdalenian culture. It was the use of charcoal in some of the paintings that made it possible to date the paintings and the presence of humans in that cave. As we can see at Rouffignac, there’s also evidence of bears in Pech Merle; they would have used the cave as a place to hibernate.

This cave has also a limited number of people allowed to visit it, every day. I believe the limit is 700 people per day. The tours are organized in groups of 25 people. The prices aren’t too expensive – an adult ticket costs 10€ – and the ticket is valid for the cave tour, the museum and the film they exhibit at the entrance. We were five people, which would mean we’d have to pay 50€, but the woman was so nice that she made us a huge discount: we ended up by paying only 18€ for the five people. I have yet to find a prehistoric painted cave that will create a wow factor on me, as the Niaux cave did. However, I really (really) loved this cave. Just the geological part of it was absolutely beautiful. It’s such a shame that I could not take photos of it. And the paintings are also amazing. I’ll show you below some of the most famous paintings of this cave – the pictures we taken from the Internet, since we’re not allowed to record films or take photos inside the cave.

The entrance to the cave.

The entrance to the cave.

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This is another painting. This picture is shown inside the museum.

This is another painting. This picture is shown inside the museum.

One painting (shown at the museum) from an area that is restricted to the public.

One painting (shown at the museum) from an area that is restricted to the public.

Reconstruction of footprints that we can see inside the cave.

Reconstruction of footprints that we can see inside the cave.

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Rocamadour
And we ended up our day at the town of Rocamadour. This time we didn’t visit or do much stuff because we had to deliver our car before 6pm, which didn’t give us much time. This town is also located in the Lot department, in the Midi-Pyrénées region. “Rocamadour has attracted visitors for its setting in a gorge above a tributary of the River Dordogne, and especially for its historical monuments and its sanctuary of the Blessed Virgin Mary, which for centuries has attracted pilgrims from every country, among them kings, bishops, and nobles.”. This town is also famous for giving its name to a small goat’s milk cheese. Since I got to France, that I’ve heard a lot of people talking wonders about this town. This town is absolutely beautiful and I wish I had more time to properly see it. You leave you car (if you arrived there in one) at the parking lot at the bottom of the gorge, unless you wanna pay for a very (very) limited car park spot that is available. You can climb all the way to the town entrance by foot or you can go on a little train. We took the train because it was raining heavily and because we thought that the climb would be big. However, we couldn’t be more far from the truth. The climb is not that big and it is easy to do. So, if you don’t wanna spend extra money, go by yourself.

This town is absolutely gorgeous, especially for the fact that it is completely connected to the mountain. I’ve never seen anything like this before. And the view from the church or chapel is absolutely astonishing. Also, this is a medieval town, which even makes it more interesting and beautiful. I absolutely love the architecture from this period. I totally recommend this town to anyone visiting the Lot department.

Rocamadour seen from the distance.

Rocamadour seen from the distance.

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Does anyone know any of these places? What do you guys think about the photos?

Mochilas ou Malas – o que levar para a escola e universidade #2

Há cerca de um ano, na altura em que criei o blog, fiz um post tal e qual como este. Contudo, para mim ele não está assim tão bom, por isso decidi fazer um novo. Cada pessoa tem o seu próprio gosto e, como é óbvio gostos não se discutem, daí que o que importa em, primeiro lugar, é usares qualquer coisa de que gostes e que seja confortável, isto é, que seja facilmente “transportável” de um lado para o outro. E, além do mais não é por estarmos num determinado ano de escolaridade que temos obrigatoriamente de usar um determinado tipo de mochila ou mala: há várias raparigas que usam mochilas (como as da Eastpak) na Universidade, embora este nível de ensino seja sempre associado a malas mais femininas, diga-se assim.

No fundo, a primeira preocupação deverá ser o modo como sobrecarregamos ou não a nossa coluna e os nossos ombros. Ainda que isto seja pensado para os mais novos, no Ensino Primário, para quem está no Ensino Básico também deverá ter em atenção estes aspectos:

  • a mochila deve apenas pesar cerca de 15% do total do nosso peso;
  • os livros/cadernos maiores e mais pesados devem estar na parte detrás, ou seja, aquela que está junta às costas, sendo que os materiais mais leves e pequenos devem estar na parte da frente (e quando digo isto, não me referi aquele bolso na frente das mochilas – evitem guardar objectos de valor no mesmo, sob pena de vos serem roubados);
  • a mochila deve ser sempre usada com as duas alças, que devem estar perfeitamente ajustadas à estrutura da nossa coluna;
  • por sua vez, o fundo da mochila deve estar apoiado na curvatura da zona lombar;
  • tudo isto aplica-se também às mochilas a tiracolo, sendo que se deve ter mais atenção ao seu peso, visto que este irá recair apenas sobre um único ombro.

(informações adaptadas deste artigo)

Ensino Básico
Não me vou pronunciar aqui sobre o 1.º ciclo, pelos motivos óbivos de que corresponde a uma faixa etária que não é propriamente o público-alvo deste blog. Em relação aos 2.º e 3.º ciclos – os quais, para esta perspectiva, não considero serem assim tão disparos um do outro – há que ter em conta que se tem uma enorme quantidade de disciplina, o que equivale a uma também grande carga horária. Muitas vezes, chega-se a passar um dia inteiro na escola e a ter-se de levar connosco imensos livros, visto que se tem bem mais do que apenas duas disciplinas por dia. E o problema não se coloca aí, mas sim no facto de os livros (que às vezes são mais do que um para uma disciplina) serem pesados, especialmente quando são vários.

Para mim, levarmos os livros na mão não é uma opção, na medida em que não é propriamente só um ou dois. Visto isto, o melhor é mesmo usar mochilas, como as que podem ver na imagem abaixo. E uma vez que se tem de levar tanta coisa connosco, estas mochilas são também ideais para tal, já que são bastante espaçosas. Nestes casos não aconselho que se leve uma mochila a tiracolo (como as da última imagem), isto porque seria demasiado peso sobre um só ombro. Mesmo assim, nada vos impede de usarem uma, tenham é atenção à quantidade de materiais que vão colocar dentro da mesma.


Ensino Secundário
Neste nível de escolaridade, o número de disciplinas diminui para metade, fazendo com que a carga horária seja também bem mais pequena do que era no Ensino Básico. Por outro, é certo que também se cresceu um pouco ao longo do anos, e queremos usar algo que nos pareça menos “childish” aos nossos olhos. Contudo, isto não significa também que as mochilas assim sejam totalmente deixadas para trás. Nalgum dia em que se precise de levar mais alguma coisa, do que é normal, ou simplesmente porque gostamos mais desse estilo de mochilas, pode-se optar por mochilas a tiracolo, tanto como as da Eastpak (imagem acima) ou as da Gola (imagem abaixo).

Em relação aquilo a que se conhece pelo nome de mala, temos dois tipos:

  1. malas XL ou XXL (honestamente, não sei qual das duas definições é que se costuma usar, mas penso que vocês compreendem o que quero dizer): são uma óptima escolha se não quisermos levar nada nas mãos, uma vez que cabem lá os manuais e cadernos (e penso que um dossier também, mas em relação a isto já não tenho certezas absolutas);
  2. “purses” (no fundo, malas mais pequenas): são uma boa opção se não nos incomodar o facto de levarmos nas mãos o/s caderno/s e os livros nas mãos, ou apenas uns deles.

Pessoalmente, eu usava um caderno (daqueles com divisórias de que vos falei neste post), que levava na mão, juntamente com os livros das disciplinas dos dia (no máximo dos máximos, eram 3 livros que, na realidade, não chegavam a pesar muito pois, havia disciplinas cujos manuais se dividiam em 3 livros fininhos, diminuindo assim o peso em cada um deles). E, deste modo, a mala que eu levava era uma pequena, onde tinha um estojo, os meus documentos e as restantes coisinhas que como mulheres temos nas nossas malas. Por outro lado, num dia em que precisa-se de levar mais alguma coisa – como o equipamento para Ed. Física que, como eram só umas calças e uma camisola – eu acabava por levar uma mala maior onde me coubesse tudo: caderno, livros, equipamento, estojo, documentos e mais umas cosinhas.

Ensino Superior
Tal como no Secundário, também aqui temos muito menos disciplinas por semana e a carga horária, para a maior parte dos cursos, é mais pequena do que era no Básico. Estamos mais crescidas e, temos tendência a deixar para trás, por completo, as mochilas que tanto usávamos nos primeiros níveis de escolaridade. Se bem que, em muitas faculdade, há um ambiente mais descontraído – diga-se assim – e há quem continue a usar mochilas, sejam as tradicionais de duas alças ou as a tiracolo.

Por sua vez, quem opta por usar malas, geralmente não usa outra coisa, até porque não se tem de levar quase nada para as aulas. Não há livros/manuais obrigatórios, ainda que hajam as suas excepções, como o curso de Direito, pelo que um caderno para tirar apontamentos é quanto nos basta. Num dia em que seja necessário levar livros, sebentas, apontamentos ou até mesmo um portátil, as malas XL ou XXL são uma boa opção, tal como as malas a tiracolo.

Eu, como não preciso de levar nem livros nem sebentas (honestamente, nada mesmo) para as aulas, uso só malas. Levo comigo um caderno para tirar apontamentos (compro sempre um em tamanho A5 para caber facilmente em qualquer mala), um estojo (super pequeno, visto que me basta uma caneta, um/a lápis/lapiseira e uma borracha) e, depois, tudo o que normalmente se leva numa mala. E, apesar de não levar quase nada comigo, uso tanto malas pequenas como das grandes: torna-se mais uma escolha de que mala é que fica bem com o conjunto e, não tanto, que mala é que suporta melhor o peso de coisas que tenho de levar hoje comigo. Quando quero levar livros comigo, ou levo uma mala maior ou levo-os na mão.


Acharam este post útil? Que tipo de mochila/mala estão a pensar usar este ano lectivo?

FashionSkribo apresenta… “The Mortal Instruments: City of Bones”

Este ano estou a encontrar alguma dificuldade em ter uma considerável quantidade de sugestões destas para vocês. A verdade é que tenho encontrado poucos filmes que mereçam ser sugeridos aqui. Quer dizer, há imensos filmes que eu não me importaria de ver, mas mesmo assim, há muito poucos que me deixem com imensa curiosidade. No entanto, hoje apresento-vos mais uma sugestão cinematográfica.

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Depois de Clary Fray, uma adolescente aparentemente comum, ter testemunhado um assassinato num clube, ela descobre que a sua mãe, Jocelyn, foi atacada na sua casa em Nova Iorque e sequestrada por um homem chamado Valentine, na sua busca pela “Mortal Cup”. Clary chama um “caçador de sombras” chamado Jace e os seus companheiros, Alec e Isabelle Lightwood, para ajudá-la na sua missão para resgatar a sua mãe. E, ao longo do caminho, ela descobre verdades sobre o seu passado e linhagem e torna-se na pessoa que a sua mãe temia que ela se tornaria. Clary descobre que a sua mãe era uma “caçadora de sombras”, que são meio-anjos, guerreiros metade humanos e que ela também tem os poderes destes. Assim, tenta aproveitar os seus poderes a tempo de salvar a sua mãe. Usando os seus novos dons, Clary tenta encontrar a “Cup” que a sua mãe escondeu, apenas para ser traída e forçada a abandoná-la. Ainda a recuperar deste revés e correndo para salvar a sua mãe antes que seja tarde demais, Clary encontra-se presa numa batalha entre forças que ela mal entende.

Realizado por Harald Zwart (“The Pink Panther 2” e “The Karate Kid”), “The Mortal Instruments: City of Bones” conta com a participação de Lily Collins (“The Blind Side”, “Priest”, “Abduction” e “Mirror Mirror”), Jamie Campbell Bower (“Camelot”, “The Twilight Saga” film series e “Harry Potter and the Deathly Hallows – Part 1”), Robert Sheehan (“Cherrybomb” e “Season of the Witch”), Jemina West (“The Borgias” e “Lines of Wellington”), Kevin Zegers (“Normal” e “Frozen”), Godfrey Gao (“All About Women”), Jonathan Rhys Meyers (“The Tudors”, “Match Point” e “From Paris with Love”), Jared Harris (“Mad Men”, “Sherlock Holmes: a Game of Shadows” e “Lincoln”), Aidan Turner (“Being Human” e “The Hobbit” trilogy), Lena Headey (“Game of Thrones”, “300” e “The Purge”), Kevin Durand (“Robin Hood” e “I Am Number Four”), CCH Pounder (“ER” e “Avatar”), Robert Maillet (“300” e “Immortals”), Stephen R. Hart (“Oz the Great and Powerful”), Elyas M’Barek, entre outros.

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The Mortal Instruments: City of Bones” estreia hoje (21 Agosto) nos Estados Unidos da América, sendo que a sua estreia para Portugal está prevista para o dia 22 de Agosto.

As informações foram retiradas dos seguintes sites movieweb.com, en.wikipedia.org e cinema.sapo.pt.

Quem é que tem curiosidade em ver este filme?

Day 29: One Day Trip: Les Eyzies – Rouffignac – Castelnaud – Domme

As you might already know, if you have read the previous posts, we only have Saturdays as a kind of weekend because it is the only day we don’t work. However, our dear coordinators decided to give us a three-day weekend, which included this Friday, Saturday and today (Sunday). It actually feels really good to have, after four weeks, a true Sunday without any kind of work to be done. This has a been a really relaxing and wonderful three-day weekend but it also symbolizes one sad thing: people are starting going home and the excavation season is almost over, even tough I still have another two weeks.

Yesterday (Saturday) we didn’t do anything special and today we won’t do it either; and this is why I’ll only write about the trip we did on Friday. It turned out to be an amazing trip, after all the stress we went through just to prepare this day. Our main problem was finding a rental car company that had good prices and automatic cars available, since the only drivers we have (which have to be older than 25) don’t know how to drive manually. Fortunately, we managed to solve all the problems and on Friday morning we had already our cars ready to be picked. As you can see by the title of this post, during this day we went to see a couple of things in four villages/towns (whatever you want to call it): Les Eyzies-de-Tayac-Sireuil, Rouffignac-Saint-Cernin-de-Reilhac, Castelnaud-la-Chapelle and Domme. It’s funny how many town/village names are composed of two or more words.

Les Eyzies-de-Tayac-Sireuil
When we planned this trip… well, actually we didn’t plan it at all. The only thing we knew for sure is that we wanted to go to the Grotte de Rouffignac. So, the first thing we did was going to the cave where we got tickets for the 14h40 tour. Since it was still 10h30, we decided to go to the village of Les Eyzies. It’s a really small village that almost only has a street but that every day has lots and lots of tourist wandering around. We only know this because we pass through Les Eyzies every time we go to the site, to excavate. Since this is a small village it only took us a couple of minutes to see it. It’s a good place to have lunch or dinner or to eat ice-creams but what we were interested in seeing was the “Musée National de Préhistoire”. One of the best things that happened on this day was the fact that we got to see the museum free of charge…

The exhibitions were made and organized by two French archaeologists, one of them – Alain Turq – who is one of the directors of the project I’m participating on. This museum displays an astonishing collection of 18.000 prehistoric artifacts. This has to be one of the perfectest museums that I’ve ever seen. Actually, now that I think about it, the best museums I’ve ever seen were either in France or the United Kingdom. Even though its title clearly says “national”, this museum only offers an overview of the prehistoric past of this region of France. I could consider this a really negative aspect about it, if it wasn’t for the fact that this is one of the main regions in France which yielded more information on Prehistory. This museum is a perfect introduction to the study of Prehistory, especially for the Middle and Upper Paleolithic periods. The exhibition has collections from the Middle Paleolithic to the Bronze Age; however, it focus more on the Paleolithic periods. Not only we can see different lithic and bone collections that were made in the 1900’s by the archaeologists of then, but we can also learn some important stuff about all the lithic industries that existed in Prehistoric times. The only thing that I think could be improved is the lack of English translations. It’s true that there is some cards in English but the main information is only in French.

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Rouffignac-Saint-Cernin-de-Reilhac
After we finished seeing the museum at Les Eyzies, we drove back to the Grotte de Rouffignac where we had lunch. There’s no need to reserve tickets because they don’t allow it; we have to buy the tickets at the site on the day we want to see the cave. If you really want to see it early in the morning, you should be at the site at 9am; if you don’t mind at what time you’ll get tickets for, it doesn’t really matter at what time you get there. However, there’s a limited number of tickets available for each day (around 550). For example, on the day we went, around 3pm there were no more tickets available.

The Grotte de Rouffignac is an Upper Paleolithic cave with more than 250 engravings and cave paintings. This cave is also known as Cave of the hundred mammoths and as Miremont cave, Cro des Cluzeau or Cro de Granville. This cave was already known by French people since the 16th century but it was only in 1956 that two French archaeologists – aaa and aaa – rediscovered the cave and confirmed the existence of cave paintings. In 1979, the Grotte de Rouffignac was made a world heritage site by the UNESCO.

I admit that I liked this cave better than Lascaux II (you can see here the post I made about it), but nothing has yet lived up to the Niaux Cave. The tours in the Grotte de Rouffignac are done inside a little train and are all guided. I’m pretty sure there’s no guided tours in other languages than French but you can always get a video-guide. Here we don’t see paintings like the ones at Lascaux but this cave have some seriously beautiful engravings of mammoths – the most represented animal. Just like at Lascaux II, we are not allowed to take photographs or record any type of film, so the photos I’m showing were taken from the internet. Other than that, all the other photos in this post were taken by me.

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Castelnaud-la-Chapelle
On our way back home, we decided to explore the French countryside. Ever since we started working here that everyone has been talking about the Château de Castelnaud, so we decided to go and see it. However, because it was already late in the afternoon, we only ended up by seeing the château from the outside and the small village. This château is a medieval fortress, erected to face its rival – the Château de Beynac. According to documents, it is believed that this monument dates back to the 13th century. Nowadays, this château is a private property open to the public. It houses a museum of medieval warfare, featuring reconstructions of siege engines, mangonneaux, and trebuchets. I didn’t know this about the château, so now I’m quite sad for not having being able to see it; but, oh well, we couldn’t see all in 24h. I really enjoyed seeing this little village. I mean, I don’t think there’s something I dislike about the French countryside because it is absolutely beautiful. Paris will always have a special place in my heart but I have to say that I prefer the countryside; big cities are just big cities.

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Domme
Finally, we drove to Domme, sometimes known as “Akropolis des Périgord”. This town is considered to be one of the “plus beaux villages de France” (“most beautiful villages of France”). I can assure you guys that this is really a beautiful village. Since it was already dinner time and we only decided to come here to have dinner, we only ended up by seeing the streets and a book shop (which is shown in one of the photos). In this town there is a kind of “miradouro” (viewpoint) in which we can see the landscape surrounding Domme. It’s so so beautiful.

Once again, as I’ve already said in the previous posts, I didn’t use the photoshop in any of the photos I took. Also, as I’ve said in this post, the photos of the Grotte de Rouffignac were taken from the internet.

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Has anyone been to the Dordogne department? What do you guys think of the photos?

ERA: Material Escolar

Como podem ver pelo título deste post, hoje vou falar-vos sobre o material escolar para este novo ano lectivo. Não só irei referir que tipo de materiais é que necessitam, mas também como poderão poupar algum dinheiro, tal como me foi pedido. Honestamente, isto vai ser algo interessante de escrever, porque se há coisa com que não me preocupo desde as férias antes do meu 10.º ano (que já foi há 4 anos) é o material escolar – se tiver que comprar alguma coisa é geralmente ou cadernos ou folhas e canetas.

Este post terá apenas dois tópicos (ao contrários dos anteriores), mas irei aprofundar o mais que puder sobre cada um dos seus sub-tópicos. Embora os Ensinos Secundário e Superior difiram bastante entre si, no que diz respeito ao material a usar não há grandes diferenças a salientar, daí que este post enquadra-se bem em ambos os níveis de escolaridade. Embora, no final do post refira alguns passos para se poupar dinheiro na comprar destes materiais, abaixo, dou-vos já algumas sugestões de materiais acessíveis.

O que é necessário?

  • afia *
  • agenda: como disse no post anterior, as agendas podem ser umas boas aliadas na nossa organização. Tendo em conta que elas são todas iguais e têm todas o mesmo fim, não é necessário ter uma que seja de uma marca mais cara (como a Moleskine). Exemplos como este e este são mais do suficientes, pelo menos no meu ponto de vista.
  • agrafador *
  • borracha *
  • cadernos: [em relação ao Ensino Secundário] como diminui para metade (mais ou menos) o número de disciplinas do Ensino Básico para o Secundário, o uso de cadernos torna-se mais viável nesta altura. Do 10.º ao 12.º anos usei sempre cadernos. E, para não andar com vários, optei por comprar daqueles cadernos que vêem já com divisórias. Como é um tipo de caderno que poucas vezes se vê à venda, eu acabei por comprar uns quantos, da Ambar, para todo o Secundário, no Continente. Não faço ideia se ainda estão à venda, porque não consigo encontrar nada na loja online, mas penso que este – da staples – seja do mesmo género (infelizmente no site não dá para ver muito bem os produtos). Estes cadernos são uma boa opção para quem escreva pouco nas aulas. Agora, para quem escreve muito e, queira utilizar cadernos, o melhor é mesmo comprar vários como este ou este. [em relação ao Ensino Superior] na Universidade continuo a utilizar cadernos. Para as aulas, levo apenas um caderno A5 (do género deste) para tirar apontamentos, já que estes são pequenos e cabem mais facilmente numa mala do que se fosse um caderno A4. Faço os resumos e passo a limpo os apontamentos, depois, para folhas soltas que organizo num dossier.
  • calculadora: para os alunos de Matemática A, Matemática B e Matemática Aplicada às Ciências Sociais (MACS), logo no 10.º ano, vai ser necessário adquirirem uma calculadora gráfica [não sei se isto também se aplica aos alunos de Geometria Descritiva]. O problema é que estas calculadoras são muito caras (como podem ver por esta, que é a que tenho), mas o certo é que precisamos mesmo (mesmo) delas para estas disciplinas. Há três cenários possíveis: (1) faz-se um enorme esforço e comprar-se, dentro daquelas que são aceites para se usarem nos exames, a que for mais barata (porque, acreditem que todas fazem o mesmo – as “mariquices” que uma possa ter a mais são irrelevantes); (2) compra-se a alguém que venda por um preço mais acessível; (3) conhece-se alguém que tem uma e que nos possa emprestar. Este até é um problema, que com mais ou menos facilidade, se ultrapassa. O outro que, infelizmente, se coloca – neste caso só aos alunos de MACS – é que só precisamos de usar as este tipo de calculadora no 11.º ano.
  • canetas *
  • canetas de cor *
  • capas: para quem opte utilizar cadernos, ao invés de um dossier, vai precisar ou de pastas (como esta) ou de capas (como esta) para guardar folhas soltas, testes ou documentos para cada disciplina. Para além deste aspecto, este tipo de “arquivo” permite que possas andar com estas folhas sempre contigo.
  • capa protectora para forrar os livros *
  • clips *
  • cola *
  • corrector *
  • dicionários: embora não seja algo que se utilize no dia-a-dia, dá sempre jeito ter um bom dicionário em casa. Suponho que com toda a coisa do novo acordo ortográfico [com o qual, por acaso, não concordo nem um bocadinho], um novo dicionário de Português dê jeito, mal que não seja para saber como é que algumas palavras se passaram a escrever – isto, claro, para quem quer ou é “obrigado” a escrever com o novo acordo ortográfico. Para além deste tipo, ter um dicionário bilingual é aconselhado a quem tenha línguas estrangeiras como disciplinas, tanto no Básico como no Secundário. Em relação ao Ensino Superior, estes segundo género de dicionários também será bastante útil porque há uma pequenas percentagem de cursos, cuja bibliografia é, em mais de 70% das vezes, em línguas que não o português.
  • dossier: eu aconselho, para quem ainda esteja no Ensino Básico a utilizar um dossier; eu usei um até ao 9.º ano. Em relação aos cadernos, tem a vantagem de podermos levar os separadores de todas as disciplinas que quisermos connosco, num só síto. E, pelo menos para mim, isto é um bom factor, na medida em que no Básico temos várias disciplinas num mesmo dia e, andar com vários cadernos não me parece uma boa opção. Até para o Secundário é uma boa opção, se assim quiserem. E até porque há que se organize melhor se usar um dossier.
  • estojo *
  • folhas *
  • furador *
  • lápis *
  • lapiseira *
  • marcadores *
  • micas *
  • mochilha: irei me debruçar em relação à questão de se usar ou mochila ou mala num próximo post. Qualquer pergunta sobre este tema é só colocarem.
  • post-it’s: os post-it’s são uma boa ajuda para quando nos queremos lembrar de alguma coisa. É só arranjar um, escrever do que nos queremos lembrar ou do que temos para fazer, e colar nalgum sítio em que seja facilmente visível – bem melhor do que andarmos a escrevinhar nas nossas mãos. Em relação a este sub-tópico, queria referir aquilo que segundo o Continente se chama de “dispensador”. Estou a falar destes pequenos papéis adevisos. Eu gosto bastante deles porque são óptimos para marcarem passagens e páginas importantes em livros.
  • régua *
  • separadores *
  • tesoura *

* não escrevi nada sobre estes materiais porque penso que sejam os mais básicos de todos, sobre os quais não há nada necessariamente relevante a mencionar. Além do mais, são materiais que se compram a bons preços em sítios como o Continente e a Staples.

Como poupar dinheiro?

  • antes de falar propriamente em como se pode poupar na altura de fazer as compras para os materiais escolares, penso que seja importante referir este pormenor. Para mim, algo que a sociedade de hoje em dia devia compreender é que não se deve poupar só porque se está num período de austeridade, deve-se poupar sim em todas as ocasiões porque, em certos elementos, torna-se idiota (peço desculpa pelo termo) gastar toneladas de dinheiro. É claro que em certas ocasiões, nomeadamente médicas, se se poder gastar mais nalgum tratamento que seja melhor, é óbvio que aí não se vai pensar em poupança nenhuma, por exemplo. Além do mais, com a grande quantidade de dinheiro que já se gasta, todos os anos lectivos, com os livros escolares, convém que a conta do material escolar não seja assim tão elevada.
  • o primeiro passo para se poupar no material escolar é utilizar o que já se tem de anos anteriores. Antes do início de cada ano lectivo, na altura em que fores comprar os materiais, deves fazer um revisão a todo o material que te sobrou dos anos anteriores: o que estiver estragado é, claro, vai para o lixo; mas o que ainda estiver em boas condições, aproveitar para usar e poupar uns quantos euros. E a ideia de se ter, todos os anos, materiais novos é disparatada.
  • um segundo passo, é comprar em superfícies comerciais mais baratas, como o Continente e a Staples. Os materiais são de boa qualidade e a preços acessíveis. Isto faz-me lembrar que achei piada a uma reportagem que a RTP (se não me engano) fez sobre a compra de materiais escolares. Falavam eles de dificuldades financeiras para comprar o que era necessário e que no final das compras a conta era bastante alta; honestamente, terem ido fazer a reportagem para o El Corte Inglês não admira que tenham chegado a essa conclusão. É que lá as coisas não são propriamente ao desbarato.
  • por sua vez, normalmente no que diz respeito a canetas, lápis e borrachas, por exemplo, torna-se mais económico comprar o pack. E para além disso, evita-se que se estejas sempre a comprar estes materiais todos os anos.
  • outra ideia que se deve ter em mente é que não importa se a caneta ou borracha é de marca; o que realmente interessa é que funcione. Comprar algum material de uma “marca branca” acaba por ficar, incrivelmente, muito mais barato. Veja-se o caso das canetas de cor da marca UniBall e de uma marca barata – a Bic: enquanto que um conjunto de 6 canetas da primeira custa 8,99€, um conjunto de 8 canetas da segunda custa 1,99€. Como podem ver a diferença é muita [estes preços são praticados no Continente].
  • por último, por exemplo, em termos de cadernos, pode-se comprar daqueles mais simples, de capa preta, poupando-se dinheiro. E, depois, personalizando-os conseguimos tornar os nossos cadernos em cadernos completamente únicos e originais. Deixo-vos este, este e este vídeo como sugestões para personalizarem os vossos cadernos.

 O que é que acharam deste post?

ERA: Organização em tempo de aulas

Para além da própria força de vontade (sempre necessária) e, claro, do estudo, deve-se garantir, logo desde o início de cada ano lectivo, que nos manteremos organizados. Não só o espaço onde estudamos, mas acima de todo, a organização de todas as nossas tarefas. Uma das principais causas – pelo menos do meu ponto de vista – para se começar a ter algum insucesso escolar é a desorganização. Não só acabamos por perder a conta aos trabalhos que temos para fazer, como também começamos a ter pouco tempo para estudarmos. Chega-se a um ponto em que a pressão é demasiada e, temos de deixar algumas coisas para trás de modo a aliviá-la. Um certo nível de pressão e stress não faz mal a nínguem (falarei disto mais à frente), mas em demasia é que não. É como que uma avalanche: um passo em falso e nunca mais conseguimos travar esta onda. É certo que isto também não é assim tão literal, mas é para terem uma ideia geral de como é necessária a organização. E é ainda mais importante quando chegarem à Universidade, sobretudo porque a quantidade de trabalhos e a exigência, no mínimo, duplicam.

Penso que o modo como eu organizei os posts sobre o Ensino Superior resultou, por isso, também estes posts vão ser organizados do mesmo modo, ou seja, à base de tópicos. E, do mesmo modo que disse isto naqueles posts, volto a repetí-lo aqui: tudo o que aqui como que aconselho é baseado na minha experiência. Estes métodos resultaram (e ainda resultam) comigo, mas o mesmo pode não acontecer com vocês. Por isso, podem ir experimentando métodos diferentes até encontrarem um que realmente funcione.


Quando começar
Do meu ponto de vista, devemos começar a organizar-nos desde o início do ano. Não vou dizer desde o primeiro dia de aulas – porque nessa altura ainda só temos conhecimento do horário e pouco mais -, mas talvez, desde a primeira/segunda semana de aulas, numa altura em que os professores já começam a pedir trabalhos. E, além do mais, quanto mais cedo começarmos a organizar-nos, menos probabilidades temos de acumular imensas tarefas em períodos de curta duração.

Para quem vai para a Universidade, neste caso talvez aconselhe a que se organize desde o início. E digo isto porque logo na primeira/segunda aula, por norma, os professores ao apresentarem os programas das suas cadeiras, dizem-nos que trabalhos é que temos de fazer e que livros é que temos de ler e, por mais que não pareça, alguns prazos chegam bem mais depressa do que podemos imaginar.

E esta não deve ser a única altura em que devemos tirar um tempinho para organizarmos a nossa mente em relação às tarefas que temos de fazer. Aliás, sempre que aparece alguma mudança nos  horários devemos voltar a re-organizar tudo (irei explicar isto melhor mais abaixo).

No fundo, aquilo que vos quero transmitir é que não devem deixar tudo isto para a última hora, quando estão já sobrecarregadas com imensos trabalhos e testes. Há que aproveitar o início de aulas quando ainda não se tem nada para fazer. E, além do mais, se realmente organizarmos o nosso tempo, de certo que conseguimos arranjar tempo para fazer as mil e uma coisas de que gostamos e que nada ou pouco têm a ver com a escola/universidade.

Agenda
Eu própria não uso uma agenda, mas devo admitir que deve dar o seu jeito. Do que aqui vou falar esta é a única coisa que realmente não utilizo. No entanto, acho que sou capaz de vir a usar uma: quanto mais maneiras tiver de me organizar melhor, penso eu.

Uma agenda é uma óptima ajuda para o dia-a-dia, uma vez que nos permite planear até ao último pormenor o que temos para fazer num determinado dia. Para além disso, é útil para marcares, entre outras coisas, as datas dos testes e das entregas de trabalhos, bem como visitas de estudo ou outras actividades relacionadas com a escola/universidade e, quaisquer outros compromissos extra-curriculares que possas ter.

A nível do dia-a-dia, o que eu costumo é fazer, logo no ínicio do respectivo dia (ou no final da véspera), planear o que vou fazer. Isto é uma boa ajuda, uma vez que nos podem surgir tarefas à última hora (de que não tinhamos conhecimento prévio) e que sejam precisas de fazer no momento. Imaginemos que se tinha, por exemplo, de fazer 3 tarefas das 15h às 20h, mas que entretanto nos foi pedido para fazer algo nessa mesma tarde. Para garantir que fica tudo feito a horas convém planear o dia. Assim, dependendo de cada tarefa, atribui-se um período de tempo no qual elas sejam feitas, tendo sempre em conta que devemos fazer intervalos.

Horário semanal
Como complemento de uma agenda, podem criar o vosso próprio horário ou plano semanal (como este aqui). No fundo, não passa de um plano mais aprofundado do nosso horário escolar. Dos três tipos de planos que apresento, este é aquele que mais uso. Funciona do mesmo modo que um plano diário, mas é mais abrangente já que incorpora toda a semana, e não apenas um único dia.

Esta é uma boa maneira para organizarem as vossas semanas, já que permite que estabeleçam o que querem fazer com o vosso tempo livre – ou seja, o tempo em que não têm aulas. Há é que ter em atenção que por ser tempo livre não significa que é para estarmos de cu para o ar, a não fazer nada. Este tempo deve ser, sim, organizado: períodos para realmente descansarmos, períodos para estudarmos e períodos para fazermos actividades extra-curriculares, como algum desporto, por exemplo.

Para quem ainda anda na escola, isto é, Ensinos Básico e Secundário, não penso que seja necessário modificar este plano após ter sido elaborado no início do ano lectivo. Agora, para quem frequenta o Ensino Superior, talvez seja uma boa ideia ir modificando este plano. Isto porque podemos ir participar/ajudar nalguma conferência – o que não acontece de todo em todas as semanas – ou podemos ter alguma outra actividade académica que não seja habitual. Com isto, quero dizer que, no final ou no início de cada semana, deve-se elaborar um novo plano semanal quando algo muda nas nossas tarefas.

Horário mensal
Como podem ver neste exemplo, este tipo de horário já não tem muito a ver com os anteriores. De certo modo, até se pode dizer que ele é abrangente demais. Mas, a verdade é que este tipo de plano é usado para outros fins.

A principal (e talvez única) função deste horário é para se marcar as datas dos testes e das entregas de trabalho. É certo que já se fez isso na agenda, mas nestes planos consegue-se ter uma visão mais alargada das datas. Deste modo, pode-se calcular quanto tempo é que se tem entre cada teste, entre cada entrega de trabalho e entre testes e entregas de trabalho. É uma boa maneira de planearmos quanto tempo é que devemos “dispensar” para cada tarefa.


Trabalhos de casa
Não sou propriamente a melhor pessoa para falar neste tópico; devo admitir que sempre me desleixei em relação aos trabalhos de casa, especialmente no Secundário. Contudo, sei o valor deles. Não só convém serem feitos porque é uma parte da nossa avaliação (e há professores que andam com um caderno atrás para apontar quem faz ou não e isso depois reverte-se bem na nota  final), como elas são uma boa ajuda no que diz respeito à melhor compreensão das matérias que são leccionadas em cada disciplina.

Devem reservar, sempre que possível, após as aulas de cada dia, um período de 1h a 2h para fazerem os vossos trabalhos de casa. Não só ficam logo despachados, como ainda estão com a matéria fresca nas vossas cabeças, o que faz com que mais depressa e facilmente façam os trabalhos de casa.

Para quem está na Universidade, esta é uma realidade que já não vai conhecer. E se tal acontecer, de certo que é algo absolutamente esporádico. Por isso, é útil ocupar este espaço de tempo para se passar a limpo os apontamentos ou para preparar o próximo dia de aulas.

Trabalhos de investigação
Como o tema deste post é a organização, não vos vou dizer como fazer um trabalho, mas sim como se devem organizar para garantirem que tudo está feito até ao prazo da sua entrega.

Num dia, preferencialmente pouco tempo depois de saberem que têm um trabalho para fazer, devem seguir os seguintes passos:

  • o primeiro passo é assinar a data de entrega num plano mais geral, para se ter uma ideia de quanto tempo se tem até lá;
  • o segundo passo é decidir que tema é que queremos abordar. É certo que esta não é propriamente uma realidade muito presente na nossa vida escolar, visto que muitos professores no Secundário preferem serem eles a ditar tudo e mais alguma coisa; no entanto, para quem está na Universidade, o tema cabe sempre ao aluno decidir;
  • o terceiro passo é delinear o plano do trabalho, ou seja, devem definir quais os tópicos sobre os quais querem escrever, tentando organizá-los num plano lógico. Muitas vezes (ou talvez sempre), os professores na universidade vão pedir para que entreguemos este plano. Este é capaz de ter algumas variantes porque cada professor tem os seus métodos, por isso convém que ele esclareça bem o que quer que seja apresentado nesse plano.

Com tudo isto bem definido, devem começar a pensar que tipo de bibliografia é que querem utilizar – sendo que a internet (ou seja, a wikipédia) deve ser usada como um último recurso – e onde é que a poderão encontrar. Como nem toda a informação se terá em casa e como se deve analisar com atenção toda a bibliografia que vamos utilizar, é bom que nos organizemos para que se tenha tempo de fazer tudo. Uma boa estratégia (especialmente se estivermos no Ensino Superior) é começar a fazer o trabalho o mais cedo possível, aproveitando enquanto não se têm de estudar para testes e/ou frequências.

Trabalhos de grupo
Para os trabalhos de grupo, a organização é a mesma que a para os trabalhos que são feitos individualmente. O único aspecto que quero aqui acrescentar é que, como são vários os elementos a fazer o mesmo trabalho, tem-se de ter atenção que cada um tem as suas vidas, ou seja, que se tem de ter tudo muito bem organizado para que possam estar todos presentes (ao mesmo tempo) para fazerem o trabalho. Isto porque um trabalho de grupo não siginifca dividir os tópicos, cada um faz o seu e depois junta-se tudo. Pode resultar nalguns casos, mas não é algo muito frequente.

Para se tornar mais fácil, no ínicio, pode-se sim dividir as pesquisas pelos vários elementos do grupo. Cada um pesquisa sobre determinado tópico e, depois, junta-se toda a informação encontrada. Aí é que, em grupo, decidem o que é importante do que não é, por exemplo. Como não são vocês a mandarem em todo o trabalho e não o poderão fazer quando quiserem e bem vos apetecer, porque é um trabalho de grupo devem garantir que todos estão satisfeitos com as datas que se estabelecem para fazerem o trabalho.

Pressão induzida
Como eu já mencionei no início do post, uma certa pressão e um certo stress não faz mal a ninguém. Aliás, muitas pessoas trabalham bem sobre pressão (eu por acaso sou uma dessas pessoas). Mas como também referi, pressão a mais é que não, especialmente porque não nos faz nada bem à saúde.

Com isto da pressão induzida, como o nome o quer dizer, eu estou-me a referir uma pressão que somos nós próprios a criar. E isto é, por acaso, um dos métodos que mais utilizo para garantir que os meus trabalhos são feitos a tempo e horas, e que não ando feita maluca a acabá-los à última hora. No fundo, o que eu faço é criar um prazo de entrega do trabalho fictício (e antes da verdadeira data de entrega) e tento garantir que termino o trabalho até esse prazo.

Dito isto, imaginemos que no dia 1 de Outubro vos é dito para fazer um determinado trabalho, que deve ser entregue até dia 3 de Dezembro. Equacionando que nessa altura haverá uma considerável quantidade de testes e outros trabalhos para entregar, estabeleço como prazo fictício o dia 23 de Novembro. Assim, teria-se 8 semanas para fazer o trabalho, garantindo que duas semanas antes do verdadeiro prazo ele estava totalmente feito. Dependendo da complexidade do trabalho e dos outros prazos, podem estabelecer prazos mais ou menos curtos.

Se bem que eu penso nisto tudo no início de cada ano, a verdade é que acabo por não me organizar assim tanto (pelo menos não tanto como queria, porque lá no fundo acabo por fazer tudo). Contudo, agora que vou começar o segundo ano e estou decidida a aumentar em mais de 1 valor a minha média (em relação à que tive no primeiro ano), tenho mesmo de ser muito bem organizada.

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Day 23: Lascaux II

Since I’ve only been writing these posts in English, I won’t change this configuration. I know I promised to write in both Portuguese and English but it’s a lot easier to write in just one language. I could have continued writing in Portuguese but I thought this could be an interesting topic for a lot of people, so that’s why I’m writing in English instead of Portuguese. Another week is gone and I can’t believe that the fourth has already started. The time has passed so quickly and people are starting to live, which is actually really sad. I know that I still two more weeks (beside this one) but I’m already missing this; if you know what I mean. I don’t wanna go back to my reality; I wish I could go with some of these people to the United States of America or Canada. I really want to see my family and fiends but I’m not too excited about going back to my boring reality in Portugal. It’s just a shame that I can’t go to the other side of the Atlantic. Oh well… Maybe some day… Who knows…

The end of a week means that we had a Saturday free of work. It’s weird to have to work on a Sunday but I’m glad that we have at least one day free. Thus, this Saturday, me and a couple of girls, we went to Lascaux II. As you may know, the real Lascaux Cave has been closed for several years and the replica – Lascaux II – is the one that the public can see.

Probably my opinion isn’t going to be the most optimistic of all but an opinion is always an opinion. I admit that I am disappointed about the cave. The tours are guided (normal ones in French and special ones in, as far as I know, English, German and Dutch) and this is something that I don’t like because it doesn’t gives any kind of freedom. However, what they tell us is interesting and a good piece of information for people who don’t know anything about rock paintings. In this context, other thing that I didn’t like was the fact that the whole tour lasted only for 40 minutes, which didn’t leaves us any room to calmly observe the paintings: we were basically only able to see the ones pointed out during the guided tour, leaving a whole bunch of them behind. Moreover, the fact that the paintings aren’t real (I know, I know, they’re not supposed to be and I already knew it upfront) makes it less extraordinary. I may only have this opinion because I saw a real cave with rock paintings before I went to Lascaux II. The cave I went to was the Niaux Cave, in the Pyrenees. This was one of the most amazing and beautiful things I’ve ever seen. Still related to Lascaux… Not all is bad. The cave is well reconstructed and it very realistic. So, if you’ve never seen a rock painting cave, Lascaux II is a good option and it will be worth your money and time. However, I feel that if you’ve already seen one cave like this, Lascaux II won’t be that appealing.

I can’t say much about the tickets sale because we bought it on the bus that took us to the cave. As far as I understood, people don’t need to make reservations if they’re going on their own but if you’re going in a group of more than 20 people, you need to make a reservation. I’m not sure but I think that there’s a tour every 20 minutes. We took a bus from Sarlat directly to Lascaux II and we bought the ticket on the bus. So, for anyone staying in Sarlat, this bus is the best option since it is super cheap: the journey only costs 1€. This time I won’t be posting photos that I took because we’re not allowed to take photos inside the cave. Thus, the pictures I’m posting were taken from the Internet.


Has anyone been to Lascaux II?