A minha experiência: tatuagem

Como já tinha mencionado num post há uns meses, eu tenho uma tatuagem no meu pulso esquerdo. É verdade que qualquer tatuador irá vos dizer o que fazer, mas penso que informação nunca é demais. Até porque me tinham pedido para mostrar a minha tatuagem, decidi que podia partilhar como é que eu cuidei dela durante os primeiros tempos. Antes de começar a descrever o processo, quero deixar claro que devemos seguir aquilo que o tatuador nos disser, até porque muitas das vezes, cada tatuador transmite o seu próprio processo de tratamento de uma tatuagem. Contudo, é sempre bom saber a experiência de outros, para o caso de nos aparecer algum dúvida súbita.

Como podem ver pela imagem abaixo, eu já tenho a minha tatuagem há cerca de 3 meses, pelo que, por esta altura, ela já está perfeitamente cicatrizada. E é nesta perspectiva que devemos encarar uma tatuagem. Para todos os efeitos, uma tatuagem é como uma normal ferida, que precisa de cuidados específicos para cicatrizar bem. Assim, deixo-vos aqui alguns aspectos importantes no que toca ao tratamento de uma tatuagem:

  • lavar a tatuagem com sabão natural e secá-la com cuidado para a não danificar
  • não se deve tomar banho em piscinas ou expôr a tatuagem ao sol, durante as primeiras duas semanas após a sessão
  • evitar o uso de roupas apertadas na zona da tatuagem enquanto esta cicatriza
  • nunca se deve coçar a tatuagem enquanto esta tem uma crosta
  • aplicar pomada cicatrizante (Bepanthene-Ungento) 5 a 6 vezes diárias, durante 15 a 20 dias
1 semana depois (Abril): a pele está brilhante porque tinha acabado de colocar creme na tatuagem e nota-se já alguns bocados da crosta a soltarem-se

1 semana depois (Abril): a pele está brilhante porque tinha acabado de colocar creme na tatuagem e nota-se já alguns bocados da crosta a soltarem-se e zonas em que já não há costa, como é o caso do “a”.

Duas horas após eu ter feito a tatuagem, retirei o penso que tinha sobre ela e lavei-a com água quente e, depois, água fria. A seguir, apliquei-lhe a pomada. Uma vez que não podia expôr a tatuagem ao sol, andei sempre com camisolas de manga comprida mas que fossem largas o suficiente para não me apertarem o pulso e, para não sujar as camisolas (porque a pomada é bastante gordurosa) utilizei uma ligadura de rede elástica para que a pomada não passasse para a roupa.

Dentro de, aproximadamente, duas a três semanas a tatuagem deve estar completamente cicatrizada. Mas para garantir que ela ficava bem cicatrizada, eu fiz o tratamento durante quatro semanas, ou seja, durante um mês. As reacções que se tem ou não se tem à tatuagem dependem muito da pessoa. Ela nunca me doeu nem a zona ficou avermelhada, mas sei de casos que sim. A tatuagem ao princípio pode não dar comichão, mas quando o processo de cicratização começar ela irá dar alguma comichão. Mas nunca esquecer que não devemos coçá-la.

Tal como faríamos para uma ferida normal, a tatuagem não deve entrar em contacto com certos elementos: água de piscinas, água quente (quando a lavarem usem água morna-quase-fria), cremes com perfumes, entre outros. E como qualquer ferida, quando ela começa a cicatrizar, uma crosta irá formar-se. Ora, esta crosta irá começar a cair, aos poucos, por isso nunca retirem pedaços dela, sob pena de danificarem a tatuagem.

Ao fim do primeiro mês, porque a tatuagem já está totalmente cicatrizada, se tiver sido tudo bem feito, já não é necessário continuar com este processo. No entanto, a tatuagem vai continuar a precisar de ser tratada. Em vez de usarem a pomada ou creme que vos foi recomendado, podem usar um creme hidratante normal; o mesmo creme que usarem para hidratar o corpo. E, por último, porque agora a tatuagem já pode estar exposta à radiação solar, devem meter sempre protector solar na zona onde está a tatuagem.

Se tiverem alguma questão é só colocarem.

Where’s Pepe?

Esta é uma das minhas marcas de roupa favoritas. Não é propriamente uma marca de luxo, como a Chanel ou a Prada, mas, de certo modo, é uma marca de sonho para mim porque não é propriamente barata. A Pepe Jeans, fundada em 1973 na área de Portobello Road, em Londres, começou por ser uma marca exclusivamente masculina, mas com o aumento do seu sucesso ao longo dos anos, ela extendeu-se também para o mercado feminino e de acessórios de modo. Actualmente, as suas lojas encontram-se em mais de 80 países.

Eu já conheço a marca há alguns anos, mas só ultimamente é que tenho tido um maior interesse por ela. Penso que a primeira vez que entrei em contacto com a marca foi na Bélgica. Quando lá fui de férias, numa das ruas, onde estava uma loja da Pepe Jeans, havia uns dois ou três posters gigantes do Cristiano Ronaldo, que era então a “cara” da marca. Neste momento, os principais representantes da Pepe Jeans (que podem ver no vídeo abaixo) são os seguintes modelos: Cara Delevingne, Mia Goth e Jeremy Young.

pepe jeansEstas são algumas das minhas peças favoritas. Os ténis são bastante semelhantes aos Vans, mas por incrível que pareça (pelo menos para mim) os da Pepe Jeans são mais baratos. Tirando o blusão e os dois pares de sapatos, as restantes peças fazem parte da colecção Andy Warhol (podem ver toda a colecção aqui). Esta é sem dúvida a minha colecção favorita da marca. Não são propriamente as peças que condizem mais com o meu estilo, mas a verdade é que fiquei completamente “apaixonada” por elas.

Alguém que também goste desta marca? Gostam destas peças?

two years down, one more to go

Para mim, quando se chega ao fim de um ano lectivo, penso que é sempre útil fazer-se um balanço acerca do mesmo. Não só é uma oportunidade para fazermos uma retrospectiva do que correu bem e do que correu mal, mas também é uma oportunidade para reflectirmos sobre o futuro. Ainda que só tenha vindo a tomar atenção a este pormenor nos últimos anos, penso que este ano lectivo passou a correr: parece que ainda há pouco tempo estava em Setembro a começar o meu segundo ano e, agora, ele já está bem acabado. Apesar de que, quando se aproximam as férias (sejam elas quais forem), estejamos sempre mais ansiosos para que o tempo passe mais depressa, parece-me que, este ano, o tempo passou mesmo muito depressa. E tem vindo a passar tão depressa que eu acho que ainda não caí em mim que daqui a uns mesitos vou começar o meu último ano da Licenciatura e que tenho de fazer uma tese de seminário.

Desde o início do Ensino Secundário que tenho por hábito estabelecer metas em relação às notas que pretendo obter. E desde o 10º ano que o meu objectivo é obter as melhores notas possíveis, a fim de ter uma média final que me consiga “abrir mais portas” e proporcionar-me mais e melhores oportunidades. E é com este mesmo pensamento que tenho vindo a encarar a minha licenciatura, até porque, se não aproveitei as “portas que se abriram” quando eu acabei o Secundário, tenciono fazer os possíveis para que novas se abram quando eu acabar o meu curso.

Por isso, quando comecei este ano (que é o segundo) estabeleci duas metas: (1) ter no mínimo 16 valores como nota final nas cadeiras; (2) ter uma média final (só em relação ao 2º ano) de 17 valores. Não consegui cumprir o primeiro objectivo na sua integra, visto que numa cadeira tive 15 valores, mas sinto-me bastante orgulhosa do meu trabalho porque consegui ficar com uma média (arredondada à unidade) de 17 valores, neste ano. Ainda me falta saber uma última nota final, mas não acredito que ela faça descer muito a minha média. Já a nível geral, tendo em conta os dois anos, estou com uma média final de 16 valores. Dito isto, penso que foi um ano bastante bom.

Como eu já tinha mencionado nos posts que fiz o ano passado sobre o Ensino Superior, não é “impossível” ter-se boas e muito boas notas na Universidade, como muitas pessoas (incluindo professores) podem fazer transparecer. Há imensas pessoas que dizem que é “impossível” ter-se médias de mais de 16 valores; que dizer que já nos devíamos dar por satisfeitos com notas como 12 ou 13 valores. E sim, também não vou dizer que é “canja de galinha”; que é tão fácil como fazer contas de 1+1. Pela minha própria experiência, digo-vos que dá muito trabalho e causa muito stress; exige muita concentração nas aulas, muita pesquisa e muito estudo em casa. É cansativo e por isso é que, pelo menos eu, chego sempre ao último mês de aulas completamente estoirada e sem forçar; as épocas de exames requerem um esforço ainda mais acrescido; os testes/exames de consulta exigem muita pesquisa e organização (e extra-estudo). É bastante trabalhoso mas, no final, todo o esforço valeu a pena porque ele é recompensado e porque os nossos objectivos foram atingidos.

quotesQuando eu comecei este ano, eu estava um pouco reticente em relação a algumas das cadeiras que iria ter pela frente. Não é que elas não fossem importantes ou de jeito, elas é que não se enquadravam bem no período histórico pelo qual me interesso mais. No entanto, acabou tudo por correr bem e, no geral, até que gostei bastante das cadeiras que fiz, algumas até mais do que pensei vir a gostar. E cada vez mais acho que fiz uma óptima escolha quando optei por fazer “Iniciação à Língua Latina” como opção. Não só consegui tirar como nota final 19 valores (o que é perfeito para aumentar um pouquinho da média final), como ela se revelou bem útil para outras cadeiras, em que tínhamos que lidar com registos em Latim.

No entanto, penso que neste ano nem tudo foi “cor-de-rosa”. É verdade que o ano correu bem, pelo menos academicamente, mas deu para me aperceber de uns aspectos que não são assim tão positivos. Se, no primeiro ano, eu tinha colocado o Ensino Superior quase num pedestal, este ano ele deu uma grande queda. Honestamente, este ano é que me apercebi que poucas são as diferenças entre o Ensino Secundário e o Ensino Superior. Tirando o facto de estar a estudar algo que realmente gosto (o que nem sempre era possível no Secundário) e do nível de exigência académica ser maior, estar no Superior ou no Secundário começa a ser a mesma coisa. E está-me a acontecer o mesmo que me aconteceu quando estava a fazer o Secundário. No 10º ano, tudo parecia um mundo novo e melhor que o Ensino Básico; cheguei ao 11º ano e apercebi-me que não o era; no 12º ano, só queria era mudar de ares e que o Secundário acabásse. E, infelizmente, acho que é por este caminho que estou a ir, outra vez. É que já não vejo o dia de acabar o curso. Sinto-me triste por sentir isto porque esperava que a experiência fosse ser melhor. Não que esteja a ser má, mas podia estar a ser bem melhor. Enfim. Mais uma vez estou a precisar de mudar de ares, conhecer outras realidades e de encontrar um meio académico em que sejamos mais valorizados.

E isto já para não dizer que as pessoas ainda parecem umas autênticas crianças. É  que é completamente ridículo chegar-se a esta idade (18-30 anos) e haver pessoas que se comportam como se ainda tivessem 12 anos. Penso que já ultrapassámos as fases em que fazíamos birras e amuavamos, por tudo e por nada. Se já no Secundário achava que estes comportamentos estavam completamente desenquadrados com a nossa faixa etária, agora podem imaginar o que é que eu penso. Depois está claro, os casos de inveja ou de “dor de cotovelo”. Eu só digo uma coisa em relação a isto: em vez de estarem a mandar bocas, que tal irem às aulas e passarem mais tempo a estudar?

quotes 2Para quem não sabe, eu estou a tirar o curso de Arqueologia na Universidade de Lisboa. Como eu costumo dizer, é um curso especial pois somos os únicos que temos “direito” a um semestre de Verão, enquanto que para o resto esta é apenas uma época de férias. O curso tem a sua parte teórica, como é óbvio, mas depois também temos 4 cadeiras que são práticas. Duas delas têm a ver com o desenho arqueológico e técnicas de documentação gráfica (podem ver alguns exemplos do que estou a falar aqui, aqui, aqui e aqui). As outras duas, têm a ver com trabalho de campo, ou seja, estas duas cadeiras envolvem a participação em escavações arqueológicas. As cadeiras têm o nome de “Trabalho de Campo e Laboratório I e II” – eu já falei desta cadeira no blog, mas costumo referir-me a ela como uma espécie de estágio. O que nós fazemos não é bem um estágio mas até que acaba por funcionar como tal, visto que, ainda em contexto académico, estamos a trabalhar (mas não somos renumerados de modo algum). Ambas as cadeira são obrigatórias e deverão ser feitas nos semestres de Verão do 1º e 2º anos do curso. No mínimo, temos de fazer três semanas de trabalho de campo mas um certo número de alunos acaba por fazer mais, como é o meu caso. O ano passado fiz sete semanas. E este ano ainda vou fazer mais semanas. É verdade que perdemos boa parte das nossas férias, ou pelo menos daquilo que podemos entender como uma altura em que não temos nada para fazer porque, de qualquer forma, estamos sempre de férias. Mas, por outro lado, é importante termos esta experiência de trabalho. Para sermos responsáveis por uma escavação não só precisamos de ter um Mestrado, como precisamos de ter, no mínimo, entre 26 a 30 semanas de trabalho de campo. Até ao momento, tenho num total 9 semanas (já tinha feito duas semanas de trabalho de campo antes de começar o curso) – por isso, ainda tenho um longo caminho a percorrer para chegar aquele mínimo.

Uma das coisas que nos é aconselhado é escavar com arqueólogos diferentes e em sítios de cronologias igualmente diferentes. O ano passado não o fiz, mas este ano já o vou fazer. Para ser mais fácil fazer a cadeira, as três semanas mínimas faço sempre num projecto de investigação da Universidade – que é onde estive o ano passado e para onde irei, em Setembro, este ano. Este sítio é de um período interessante – Calcolítico (podem saber mais aqui) – mas não é bem o período que eu mais gosto. Por isso, este ano decidi encontrar um projecto que se focásse no período que gosto – Paleolítico (podem saber mais aqui). E, assim, daqui a umas semanas irei embarcar na minha “aventura” deste Verão. É um período que não tem muita investigação em Portugal, por isso, a minha pesquisa centrou-se na Alemanha e em França, onde já há vários projectos de investigação. Os investigadores com quem falei foram super acessíveis e prestáveis, o que me dá pena de não poder trabalhar com eles todos. Enfim. No final, acabei por ser aceite numa escavação em França, exactamente para um dos meus sítios arqueológicos de sonho. Porque é neste período que eu, depois, vou querer focar a minha carreira, esta é também uma boa oportunidade para eu enriquecer o meu CV.

Dito isto, uma das ideias que tenho é fazer uma espécie de diário das semanas que irei estar em França. Não faço ideia o quanto é que poderei expôr sobre o sítio, mas até que seria uma oportunidade interessante para dar a conhecer a parte mais prática do meu curso, e talvez para algumas pessoas arrumarem, de vez, o Indiana Jones – nunca achei piada a estes filmes. Como é um tema que não se enquadra tão bem no blog – embora isto às vezes sejam uma pequena confusão de assuntos abordados -, pensei em criar um segundo blog para o dedicar exclusivamente a este “diário”. Porque o que aqui escrevo também é para vocês, gostava de saber a vossa opinião. E até partir para França, estava também a pensar fazer alguns posts relacionados, de certo modo, com a preparação de todas as coisas para a viagem e a estadia.

escavação
A minha intenção não era que este post ficásse assim tão grande, mas este acaba por ser, muitas vezes, o melhor lugar para deixarmos os nossos sentimentos exprimirem-se na sua totalidade. E é uma boa maneira de se irem partilhando experiências de vida.

Como é que vos correu este ano lectivo? Preferem que eu crie um novo blog para falar da minha experiência na escavação ou acham que este tema se enquadraria bem aqui?

Throwback Wednesday: 50 Years of Bond Films

Andava eu a vasculhar as minhas pastas (que não são poucas) nos “bookmarks” do Firefox, quando encontrei este vídeo. Honestamente, já nem me lembrava que o tinha guardado. Descobri este vídeo, não sei bem como, pouco tempo depois da 85ª cerimónia dos Academy Awards. Para quem não viu, ou já não se recorda, os produtores da cerimónia fizeram uma homenagem aos 50 anos (1962-2012) dos filmes de James Bond (podem ver aqui a montagem apresentada). Na altura não cheguei a comentar, mas para mim este foi um dos pontos mais decepcionantes da cerimónia. Não só a duração da montagem foi estupidamente pequena, como não mostraram nada de jeito. Realmente, esta parte deixou muito a desejar.

E, depois, há este vídeo (abaixo). Ainda que tenha também uma duração consideravelmente pequena, a verdade é que quem fez a montagem soube fazê-la. A música do último filme – Skyfall – foi muito bem integrada no vídeo e as pequenas passagens dos filmes foram excelentemente escolhidas. Sem dúvida que considero esta uma muito melhor homenagem do que aquela que passou nos Oscars deste ano.

Os filmes de James Bond são uma série de filmes britânicos de espionagem que, desde 1962, têm lugar marcado nos ecrãs de cinema de todo o Mundo. Estes filmes baseiam-se na personagem – James Bond – criada por Ian Fleming. Ao longo destas cinco décadas, esta personagem foi interpretada pelos seguintes seis actores: Sean Connery (1962-1971; 1983), David Niven (1967), George Lazenby (1969), Roger Moore (1973-1985), Timothy Dalton (1987-1989), Pierce Brosnan (1995-2002) e Daniel Craig (2006-presente). Contudo, esta não é a única personagem de destaque. A ela junta-se o/a M – chefe do MI6 -, interpretado/a por Bernard Lee (1962-1979), John Huston (1967), Robert Brown (1983-1989), Edward Fox (1983), Judi Dench (1995-2012) e Ralph Fiennes (2012-presente); e ainda o Q – chefe do Departamento Q do MI6 -, interpretado por Peter Burton (1962), Desmond Llewelyn (1963-1999), Geoffrey Bayldon (1967), Alec McCowen (1983), John Cleese (2002) e Ben Whishaw (2012-presente). Até ao momento conta-se a produção de 23 filmes pela Eon Productions. O próximo filme desta série está previsto estrear em 2016.

Alguém costuma ver estes filmes? Qual das homenagens é que preferem?

A greve de professores em dia de exames

É daquelas coisas que eu, dificilmente, algum dia irei compreender. Não por causa da greve, porque os professores devem ter os seus motivos para a fazerem e, além do mais, são livres para tal; mas sim por causa do dia que escolheram. Eu só me pergunto, com 365 dias disponíveis neste ano, porque raio é que escolheram precisamente o dia 17 de Junho? A verdade é que isto não me afecta de modo algum, visto que já acabei o Secundário há dois anos, mas não compreendo qual é que foi a necessidade de fazer a greve hoje.

Os professores até podem ter toda a razão do mundo (não vou discutir isto aqui, até porque era um assunto que dava pano para mangas), eu só não compreendo é porque teve de ser precisamente hoje. Não só os alunos precisam de fazer o exame de português para puderem concluir o Ensino Secundário, como de certeza que há centenas de alunos que têm este exame como a sua prova de ingresso para o Ensino Superior. Sei que a ideia era criarem um grande impacto e, admito, que esta até que é uma boa oportunidade. Contudo, penso que a greve acabará por ter mais impacto (especialmente negativo) nos alunos, do que propriamente no governo – que é aquilo que eu suponho que fosse a ideia inicial dos professores.

Por um lado, considero que isto foi e está a ser uma autêntica falta de consideração pelos alunos. Como professores, penso que deviam saber, melhor do que ninguém, as implicações que a não realização de um exame no Secundário pode ter. Mas por outro lado, penso que o governo podia-se ter mexido mais e ter feito qualquer coisa para solucionar o problema ao invés de estar à espera para ver o que acontecia hoje.

Dito isto, espero, para quem tem este exame, que o tenha conseguido fazer hoje e que ele tenha corrido bem. E, se se deu o caso de alguém não o ter conseguido fazer, espero que arranjem uma solução para tal.

Qual é a vossa opinião sobre este assunto? Boa sorte para os vossos próximos exames!

FashionSkribo apresenta… “The Bling Ring”

Mais uma vez peço-vos desculpa por ter estado tão ausento do blog. Basicamente, com quase todos os meus exames (ou frequências, chamem-lhes o que preferirem) esta semana – bem, só um exame é que não foi nesta semana – foi-me completamente impossível vir ao blog, mas pelo menos consegui manter a promessa de deixar alguns posts agendados. Estas últimas duas semanas foram uma autêntica corrida contra o tempo para conseguir estudar para todos os exames, mas penso que acabou tudo por correr bem. Sei que não foram os melhores exames que já fiz, mas dadas as circunstâncias sei que fiz o melhor que pude. Felizmente, já estou de férias e vou poder descansar ao fim de um segundo ano na universidade bastante stressante. Sei que a maior parte de vocês ainda está em época de exame/frequências, por isso desejo-vos boa sorte!

Mas indo de encontro ao que interessa, hoje deixo-vos mais uma susgestão cinematográfica. O filme não só foi realizado por uma brilhante realizadora (adorei o seu filme – “Marie Antoinette”; deve ter sido uma das melhores escolhas de filmes para ver nas aulas quando estive no 11º ano), com conta com uma das minhas actrizes favoritas. Não sei se terei oportunidade de ver este filme no cinema, mas estou com bastante curiosidade em relação a ele.

The Bling Ring_movie posterNo mundo obcecado pela fama de Los Angeles, um grupo de adolescentes leva-nos num onda, emocionante e perturbadora, de crimes pelas colinas de Hollywood. Baseado em factos reais, o grupo, que era fixado na vida glamorosa, utilizou a internet para rastrear o paradeiro de celebridades e roubou mais de 3 milhões de dólares em bens de luxo das suas casas. As suas vítimas incluíram Paris Hilton, Lindsay Lohan, Megan Fox, Rachel Bilson, Audrina Patridge, Miranda Kerr e Orlando Bloom. Em “The Bling Ring“, Sofia Coppola leva-nos para dentro do mundo destes adolescentes, onde a sua ingenuidade e emoção é amplificada pela cultura, de hoje, de obsessão por celebridades e marcas de luxo. Os membros de “Bling Ring” apresentam-nos as tentações que qualquer adolescente acharia difícil de resistir. E o que começa como uma simples diversão depressa fica fora de controle, revelando uma visão decepcionante da nossa cultura moderna.

Realizado pela Academy Award-wining screenwriter Sofia Coppola (“The Virgin Suicides”, “Lost in Translation” e “Marie Antoinette”), “The Bling Ring” conta com a participação de Katie Chang, Israel Broussard, Emma Watson (“Harry Potter” film series, “My Week with Marilyn” e “The Perks of Being a Wallflower”), Taissa Farmiga (“American Horror Story”), Claire Julien, Carlos Miranda, Leslie Mann (“The 40-Year-Old Virgin”, “Knocked Up” e “This is 40”), Erin Daniels (“A Single Man” e “The Sitter”), Halston Sage (“The First Time” e “How to Rock”), Gavin Rossdale, Stacy Edwards (“Super Bad”), Nina Siemaszko (“The Haunting of Molly Hartley” e “The Artist”), entre outros.

Tendo estreado durante a 66ª edição do Cannes Film Festival, este filme conta já com algumas críticas em relação ao seu conteúdo. Owen Gleiberman, da revista Entertainment Weekly, escreveu: “watching ‘The Bling Ring’, a audiência é convidade a compreender os impulsos destes jovens ladrões, assim como Coppola encontra-se firmamente afastada da sua loucura e vê-los por aquilo que eles são“. O filme encontra-se com um misto de críticas, mas a performance da actriz Emma Waston parece ter vindo a ser bastante aclamada pelas críticas. William Goss, da MSN, disse: “Watson destaca-se dada a artificialidade da sua personagem […]“, enquanto que Gleiberman escreveu: “Watson fez um trabalho notável ao demonstrar que a insensibilidade não tem de ser estúpida […]“. Até ao momento, o filme conta com uma classificação de 59%, com base em 54 críticas já publicadas, no site de críticas online – rottentomatoes.

_DSC5657.NEFThe Bling Ring” estreia hoje (14 Junho) nos Estados Unidos da América, ainda que apenas em Nova Iorque e Los Angeles, visto que a estreia mundial está marcada para dia 21 de Junho. Para Portugal, a estreia deste filme está prevista para o próximo dia 8 de Agosto.

As informações foram retiradas dos seguintes sites movieweb.com, en.wikipedia.org, imdb.com e rottentomatoes.com.

Quem é que tem curiosidade em ver este filme?