Walk the Moon live @ TMN ao Vivo

Fazendo uma espécie de continuação do post em que vos falei dos Fun. (que podem ver aqui), hoje venho-vos falar sobre a banda de abertura do concerto deles. Como é uma norma nestas ocasiões, o concerto de abertura não era uma novidade para mim, mas eu só decidi ver que banda é que era poucas horas antes do concerto. Honestamente, bem que o deveria ter feito com mais antecedência. Para mim a banda foi muito (mas mesmo muito) bem escolhida, mas não só por se enquadrar no mesmo género musical que os Fun.. E dito isto, não podia ter sido uma melhor abertura de um concerto. Mas, sem mais demoras, apresento-vos os Walk the Moon.

Os Walk the Moon são uma banda de indie pop (um subgénero do rock alternativo) americana (tal como os Fun.), criada em 2008 por Nicholas Petricca (vocalista principal, sintetizador e bombo). Tendo sofrido várias alterações ao longo do tempo, só a partir de 2010 é que a banda é constituída pelos seus actuais membros: Nicholas Petricca, Kevin Ray (vocal e baixo), Sean Waugaman (vocal e bateria) e Eli Maiman (vocal e guitarra). Embora tenham, independentemente, lançado dois álbuns em 2009 e 2010 (“The Other Side: B-Sides and Rarities” e “I Want! I Want!”), a verdade é que o álbum oficial da banda foi apenas lançado em Junho de 2012, figurando o próprio nome da banda – “Walk the Moon”. A esta discografia pode-se ainda adicionar o lançamento de três “extended plays” (gravação em CD ou vinil que é demasiado longa para ser considerada como um single, e que é demasiado curta para ser considerada como um álbum), “The Anthem”, “Anna Sun” e “Tightrope”, respectivamente em 2008, 2012, e 2013.

Walk the Moon

Walk the Moon 2

Walk the Moon 3
Desta vez, estas imagens já são da minha autoria. Haja pelo menos algumas fotografias que tenha ficado minimamente boas, porque realmente a maioria está muito desfocada e com péssima qualidade. O concerto dos Fun. (como já tinha referido no outro post) foi algo de absolutamente espectacular, mas penso que o concerto de abertura com os Walk the Moon não lhes ficou muito atrás. Volto a repetir e a dizer que foi uma óptima escolha. É pena que eles tenham tocado poucas músicas (sei que tocaram , pelo menos, mais uma do que aquelas que podem ouvir nos vídeos abaixo), mas verdade seja dita que, como banda de abertura, não podiam fazer muito mais. Há uns tempos, fiquei muito feliz quando descobri que eles tinham a sua própria tournée e que iam passar pela Europa. Contudo, esta não envolve vir para nenhum país abaixo dos Pirenéus; muito infelizmente para mim pois gostava bastante de os ver num concerto, por assim dizer, inteiro. Escusado será dizer que depois do concerto quis logo ouvir o álbum todo deles e, desde então, que não deixei de ouví-lo. E também estou bastante satisfeita com o trabalho que fizeram no mais recente “extended play”.

Um dos aspectos positivos desta sala de espectáculos é que facilmente conseguimos ouvir as bandas a ensaiar. Claro que não é como se estivessem mesmo cá fora, mas ouvia-se bem. Deste modo conseguimos ter um pequeno “cheirinho” desta banda, pois enquanto esperávamos na fila, eles estavam a ensaiar lá dentro. Por falar nisto, se há coisa que eu ainda não compreendi totalmente é porque é que o Kevin estava a fazer o pino :s E isto fez-me lembrar um dos momentos mais hilariantes da noite, quando eu e a B pensávamos que ele era o Nate (vocalista dos Fun.). Desde o primeiro minuto que os Walk the Moon conseguiram contagiar toda a sala com alegria. Num concerto também conta bastante o espectáculo que dão aos fãs, e penso que nesse aspecto nunca irão desapontar. Para mim, ambos os concertos fizerem desta noite uma noite inesquecível.

Alguém já conhecia esta banda? O que é que acham destas músicas?

Fun. live @ TMN ao Vivo

A minha ideia inicial para este post é mostrar-vos mais algumas fotos minhas, mas infelizmente elas estão tão más, que nem o photoshop ou outro programa qualquer as consegue salvar. Eu já devia saber isto, visto que o flash da minha anterior máquina não é lá grande coisa, e levar uma máquina fotográfica grande não é uma decisão muito inteligente para um concerto, já para não dizer que se calhar nem me deixavam entrar com uma delas. Por falar nisso, quando vão a concertos, levam alguma máquina convosco? Alguém já experimentou levar uma máquina reflex digital, como esta?

Mas passando ao que realmente interessa… Eu sei que o concerto que eles deram em Lisboa foi a 23 de Outubro do ano passado, mas depois de os ter visto a actuar nos Grammy Awards 2013, deu-me para vir falar deles. Para quem não conhece, os Fun. são um banda de indie pop (um subgénero do rock alternativo) americana, criada em 2008. A banda é composta por Nate Ruess (vocalista principal), Andrew Dost (vocal, baixo eléctrico, guitarra, trompete, trompa, piano, fliscorne e bateria) e Jack Antonoff (vocal, guitarra solo e bateria). Em tour, o trio faz-se acompanhar pelos seguintes membros: Nate Harold (vocal, guitarra solo e sampler), Emily Moore (vocal, guitarra, instrumento de teclas, saxofone e maracas) e Will Noon (bateria). O primeiro album da banda – “Aim and Ignite” – foi lançado em 2009, sendo que o seu segundo album – “Some Nights” – foi lançado em Fevereiro de 2012.

Fun
O dia do concerto foi sem dúvida um dos meus melhores dias e noites de 2012. E mais ou menos a meio do semestre na Universidade, foi uma boa maneira de me divertir, descansar e de me esquecer por umas horas das aulas. De certo modo vale sempre a pena ir ver concertos, mas para dizer a verdade, por outro lado, penso que só vale mesmo a pena se a banda ou o(a) cantor(a) for realmente tão bom ou melhor ao vivo do que é em estúdio – porque se formos a ver, no estúdio há mil e uma maneiras de tornar as vozes muito mais apelativas, o que não se consegue ao vivo, a não ser que se faça playback. Só tenho a dizer que o concerto foi mesmo muito bom; foi um autêntico espectáculo. E o Nate (o vocalista) tem uma voz espectacular.

As fotografias que vos apresento não são minhas. Como disse acima, aquelas que tirei não têm propriamente qualquer salvação, por isso retirei estas deste site. Primeiro ponto, achei curioso que quase todas estas fotografias são mesmo do início do concerto, porque ele ainda estava com o casaco. Segundo ponto, continuo sem perceber qual era o intuito de quem fez aquele cartaz na segunda imagem – “we have maths test tomorrow”.

Fun 2
Sem dúvida que a mais famosa música deles é “We Are Young”, que no passado Domingo ganhou o prémio de “Song of the Year” nos Grammy Awards 2013. E neste mesmo evento, a banda ganhou o prémio de “Best New Artist”. Em relação ao primeiro prémio, já li uns quantos comentários pela internet que não foi bem merecido. Por um lado, eu não concordo nada, visto que eles têm muito talento e a música foi um autêntico sucesso em 2012. Por outro lado, até que concordo, mas só na perspectiva de que nem se quer é a melhor música deles; pelo menos para mim.

Sou um pouco desleixada como fã, visto que, até ao dia do concerto, nunca tinha ouvido nenhuma das músicas do primeiro album – “Aim and Ignite” -; o que eu só fiz depois do dia do concerto. E, sinceramente, devia-o ter feito bem mais cedo, porque tal como o segundo album – “Some Nights” -, o primeiro está muito (muito bom). Durante uns tempos, andei completamente viciada nesta música: “All the Pretty Girls

 

Pegando já no segundo album, para mim, a música “Carry On” é a melhor música que fizeram e adorei o pormenor de esta ter sido a primeira música que eles cantaram no concerto. E se há outra coisa que gosto bastante neles, é o facto das versões acusticas serem tão boas ou melhores que as versões, por assim dizer, originais. E a juntar a esta música, tenho de também referir esta – “Why Am I The One”.

 

E para terminar, outra das minhas músicas favoritas é a música que dá o nome ao segundo album – “Some Nights”. Eu sei que a música “We Are Young” já percorreu quase (se não) todo o Mundo, mas penso que estas três músicas (do segundo album) deviam receber mais crédito.

Alguém conhece a banda? E gosta da banda?