Eu se fosse os historiadores do futuro, ou pelo menos aqueles que vão escrever as páginas acerca das primeiras décadas do século XXI, já teria pensado em descrever esta época como uma segunda vaga do Renascimento – para além de ser a era das novas tecnologias, como é mais do que óbvio. Estamos numa altura em que, juízos de valor à parte, está-se a trazer de volta muita cultura dos finais do último século. E no meio disto tudo, uma nova fixação pelos vinis e pelos gira-discos.
Apesar de os CD’s ainda serem a principal forma onde se regista música – deixando aqui de parte a versão mais digital, como mp3’s e afins -, a verdade é que cada vez mais se encontram bandas a lançarem os seus álbuns também em vinil. Se o gira-discos que temos em casa não estivesse no seu leito de morte – mas com sorte acho que o ainda conseguiremos ressuscitar -, eu acho que a esta hora já teria uma boa mão cheia de vinis. Há imenso tempo que não compro um CD porque com downloads, sinceramente, eles deixaram de ser assim tão úteis – e honestamente nem sei qual nem quando foi o último que comprei – mas pelo seu aspecto estético e, mesmo, por ser algo que está um bocado na moda – que isto de dizermos que somos imunes a estas coisas é uma grande trampa que as pessoas gostam muito de se bajular com -, era mesmo capaz de começar a coleccionar uns quantos vinis. E começava logo pelos dois na imagem acima.
Claro que encontrar semelhantes exemplares em Portugal é mentira. É certo que há lojas que vendem vinis – quer desta nova vaga ou os originais ainda – mas são uma autêntica miséria. E mandar vir de fora, especialmente dos Estados Unidos, não só arrisco-me a ficar com o vinil danificado, como também me arrisco a ter de pagas taxas alfandegárias. E mesmo vindo da UE, também me arrisco a que ele venha danificado. Eu sei que dentro de uns meses até terei oportunidade de comprar estes vinis e basicamente quaisquer outros que me lembre, mas o problema é que os vinis da imagem são edições limitadas e, com a sorte que tenho – que é mesmo nenhuma – já sei que não vou conseguir encontrar nenhum exemplar 😦 Pode ser que daqui a uns anitos alguém os venda em segunda mão. Com um mês para os meus anos, se alguma alma caridosa me quiser oferecer um deles, eu ficaria eternamente agradecida :p
Adoro vinis mas primeiro tinha que arranjar um gira-discos!!
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Gosto tanto de vinis! Mais pelo estilo e pela aura de glamour que lhes esta associado, é certo. Porque de facto não compro nem vinis, nem CD’s, nem DVD’s. Somos também uma geração que pratica pequenas ilegalidades 😛
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Concordo plenamente, querida. O único mal e a única coisa a lamentar é que não podemos fazer uso regular deles
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Muito muito obrigado minha linda 😀 Fico mesmo super feliz por ter acertado em cheio 😀
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Ahaha adoro “Renascimento 2.0”, nunca tinha pensado nisso assim, mas agora que li acho que não vou voltar a pensar de outra maneira.
Beijinhos ❤
annesperks.blogspot.com
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